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FUTEBOL
Colombiano era responsável pelo emagrecimento do atleta argentino
Médico de Maradona é preso com 2 kg de cocaína
DA REPORTAGEM LOCAL
O médico colombiano que cuidava do emagrecimento de Diego
Maradona deve passar por um regime carcerário. Hernando Maurício Vergara, o doutor do astro argentino, foi preso ontem pela
polícia no aeroporto de Cali (COL) com dois quilos de cocaína
pura em sua bagagem.
Célebre por começar no ano
passado um programa de emagrecimento com Maradona, que
ainda recentemente esteve em
Cali visitando o médico, Vergara
chegou a anunciar há poucos dias
que teria sido contratado para
ajudar na recuperação da forma
física do jogador Ronaldo.
Tanto o Real Madrid quanto o
atleta brasileiro negaram o "convite", o que levou Vergara a dizer
apenas que enviou ao time espanhol uma proposta de tratamento
para Ronaldo.
A droga foi encontrada em duas
maletas de Vergara com fundo
duplo. Uma das valises continha
uma máquina fotográfica; a outra, um computador pessoal.
Avaliado pelos policiais, o carregamento de cocaína apreendido nos pertences do médico colombiano está avaliado em US$
50 mil (cerca de R$ 190 mil).
"Ele obviamente disse aos agentes que o prenderam que as duas
maletas não eram dele. Mas nós
sabíamos que sim", afirmou o
chefe de polícia local, que foi informado por uma ligação telefônica de um cidadão colombiano
não-identificado. O telefonema
avisou que "alguém iria viajar carregado de drogas".
O destino de viagem do médico
era Buenos Aires.
Seu paciente famoso, Diego Maradona, teve sérios problemas
com cocaína. Sua primeira suspensão no futebol foi por causa da
droga. Na época, o argentino
atuava pelo time do Napoli, da
Itália, e ficou afastado dos gramados por 15 meses.
Maradona chegou a ser banido
da Copa do Mundo dos EUA em
1994 por ter sido reprovado em
exame antidoping realizado após
a vitória sobre a Nigéria. O jogador teria ingerido um remédio
para emagrecer que continha efedrina, substância vetada pela Fifa.
Em 2001, Maradona procurou
Maurício Vergara para cuidar de
sua preparação para a despedida
do jogador do futebol. Em novembro, fez seu último jogo pela
seleção de seu país contra um time de estrelas internacionais.
O astro havia prometido, antes
da partida-homenagem que aposentaria a camisa 10 na seleção argentina, que jogaria o tempo inteiro. E jogou.
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