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referência
Palermo desfila recordes pelo Boca no Mundial
Time argentino estréia contra africanos no Japão apostando em artilheiro
Grandalhão, camisa 9 já é o maior goleador do vitorioso clube portenho em torneios internacionais e no mítico estádio da Bombonera
PAULO COBOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Não faltam na história do
clube nomes que trataram a bola melhor, como os meias Rattín, Maradona ou Riquelme.
Mas, nos livros da história do
Boca Juniors, que estréia hoje,
às 8h30, no Mundial de Clubes,
contra o Étoile (TUN), o atacante Martín Palermo, 34, vai
dominar a seção de recordes.
O grandalhão de 1,88 m é ídolo do mais vitorioso clube sul-americano não só por por atitudes típicas de um "barrabrava"
-o hooligan argentino-, como
socar um torcedor do River Plate que o ironizava em um hotel
que hospedava o Boca ou visitar
líderes de torcidas organizadas
na prisão.
Já são 175 gols em jogos oficiais, a quarta maior marca da
história e a segunda da era profissional. Para ser o maior goleador do clube em toda a sua
história, faltam 46 tentos. Para
alcançar o topo no profissionalismo, bastam mais 19.
Mas é no ambiente em que o
Boca é mais temido que Palermo, ironizado até hoje por perder três pênaltis numa mesma
partida jogando pela seleção argentina e pelo seu estilo nada
técnico, é mais letal.
Ele é o maior goleador da história do time portenho no mítico estádio da Bombonera.
Balançou as redes adversárias lá 96 vezes, com a ótima
média de 0,72 gol por partida.
Também é o recordista de
tentos pelo clube em competições internacionais -soma 30
gols em jogos desse tipo.
Dois deles na única vez em
que disputou um Mundial, em
2000, quando se tornou o herói
da vitória do Boca Juniors sobre o poderoso Real Madrid (2
a 1). O atacante tem ainda no
seu currículo o título de duas
Libertadores da América.
Quando se aventurou no futebol espanhol, Palermo teve
uma média de gols que não chegou à metade do que a registrada nas suas duas passagens pelo
time de Buenos Aires.
Sem poder contar com Riquelme, fora do Mundial por
ter acertado com o clube depois
do fim das inscrições, o Boca
aposta em Palermo e a força do
ataque para conquistar o seu
quarto Mundial (somando os
dois formatos do torneio), o
que o isolaria como o maior
vencedor do torneio.
"Nós definitivamente vamos
fazer gols e vencer. Nosso estilo
é sair para o jogo e fazer gols.
Nós não vamos mudar nossa filosofia por nada", afirmou o
técnico Miguel Angel Russo,
que pode deixar o time depois
do Mundial de Clubes. Ele está
desgastado pela perda do último Campeonato Argentino para o modesto Lanús.
Mesmo sem condições de jogo, Riquelme viajou com o grupo para o Japão. Ontem, ele até
participou do último treino do
Boca para o jogo contra o Étoile, que chegou às semifinais depois de surpreender o mexicano Pachuca nas quartas.
Com agências internacionais
NA TV - Boca Juniors x Étoile
Sportv e ESPN Brasil, ao vivo, a
partir das 8h30
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