São Paulo, quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

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Palermo desfila recordes pelo Boca no Mundial

Time argentino estréia contra africanos no Japão apostando em artilheiro

Grandalhão, camisa 9 já é o maior goleador do vitorioso clube portenho em torneios internacionais e no mítico estádio da Bombonera

PAULO COBOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Não faltam na história do clube nomes que trataram a bola melhor, como os meias Rattín, Maradona ou Riquelme.
Mas, nos livros da história do Boca Juniors, que estréia hoje, às 8h30, no Mundial de Clubes, contra o Étoile (TUN), o atacante Martín Palermo, 34, vai dominar a seção de recordes.
O grandalhão de 1,88 m é ídolo do mais vitorioso clube sul-americano não só por por atitudes típicas de um "barrabrava" -o hooligan argentino-, como socar um torcedor do River Plate que o ironizava em um hotel que hospedava o Boca ou visitar líderes de torcidas organizadas na prisão.
Já são 175 gols em jogos oficiais, a quarta maior marca da história e a segunda da era profissional. Para ser o maior goleador do clube em toda a sua história, faltam 46 tentos. Para alcançar o topo no profissionalismo, bastam mais 19.
Mas é no ambiente em que o Boca é mais temido que Palermo, ironizado até hoje por perder três pênaltis numa mesma partida jogando pela seleção argentina e pelo seu estilo nada técnico, é mais letal.
Ele é o maior goleador da história do time portenho no mítico estádio da Bombonera.
Balançou as redes adversárias lá 96 vezes, com a ótima média de 0,72 gol por partida.
Também é o recordista de tentos pelo clube em competições internacionais -soma 30 gols em jogos desse tipo.
Dois deles na única vez em que disputou um Mundial, em 2000, quando se tornou o herói da vitória do Boca Juniors sobre o poderoso Real Madrid (2 a 1). O atacante tem ainda no seu currículo o título de duas Libertadores da América.
Quando se aventurou no futebol espanhol, Palermo teve uma média de gols que não chegou à metade do que a registrada nas suas duas passagens pelo time de Buenos Aires.
Sem poder contar com Riquelme, fora do Mundial por ter acertado com o clube depois do fim das inscrições, o Boca aposta em Palermo e a força do ataque para conquistar o seu quarto Mundial (somando os dois formatos do torneio), o que o isolaria como o maior vencedor do torneio.
"Nós definitivamente vamos fazer gols e vencer. Nosso estilo é sair para o jogo e fazer gols. Nós não vamos mudar nossa filosofia por nada", afirmou o técnico Miguel Angel Russo, que pode deixar o time depois do Mundial de Clubes. Ele está desgastado pela perda do último Campeonato Argentino para o modesto Lanús.
Mesmo sem condições de jogo, Riquelme viajou com o grupo para o Japão. Ontem, ele até participou do último treino do Boca para o jogo contra o Étoile, que chegou às semifinais depois de surpreender o mexicano Pachuca nas quartas.

Com agências internacionais


NA TV - Boca Juniors x Étoile
Sportv e ESPN Brasil, ao vivo, a partir das 8h30



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