São Paulo, domingo, 13 de janeiro de 2008

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Painel FC

RODRIGO MATTOS (interino) - painelfc.folha@uol.com.br

Quase cheio

Dos cerca de R$ 60 milhões autorizados pelo Ministério do Esporte, clubes e outras entidades já captaram R$ 50,9 milhões pela lei de incentivo. Têm até junho para o restante. Quase todos os envolvidos são do setor privado. Dos 63 participantes, 7 são doadores (6 do São Paulo e 1 da associação da ex-jogadora de basquete Janeth Arcain). Os outros são patrocinadores e terão contrapartidas. A única pessoa física que direcionou seu Imposto de Renda devido (R$ 15 mil) é um torcedor são-paulino que aderiu como doador.


Abandonados. Dos 21 projetos, 5 não conseguiram recurso. Ficaram no zero a Federação Paranaense de Canoagem e a Brasiliense de Motociclismo, a Associação Caxiense de Esportes Náuticos e a entidade Qualivida.

Ranking. Responsável pelos R$ 23,3 milhões arrecadados pelo COB, a Petrobras é quem mais destinou recursos. O Bradesco, que apoiou São Paulo e Minas Tênis, é o segundo, com R$ 11,5 milhões.

Ataque dos sonhos. Romeu Tuma Jr., secretário nacional de Justiça, tentará levar Pelé ou Kaká para participar de evento da ONU contra o tráfico de pessoas. Será em fevereiro, em Viena. A idéia dos organizadores é que cada país leve uma personalidade.

Escravidão. Tuma Jr., ex-dirigente do Corinthians, quer levar alguém do futebol para abordar a situação de jogadores com menos de 18 anos que deixam o país, sem ganhar nada, para tentar se firmar na carreira.

Sem açúcar. A Portuguesa comemorou o acordo do Santos para pagar pouco mais de R$ 1 milhão a Rincón. É que a Lusa cobra na Justiça suposta dívida de R$ 700 mil do Café Rincón, seu ex-patrocinador.

Novas amizades. O comportamento de Vanderlei Luxemburgo com a FPF preocupa cartolas palmeirenses. Avaliam que, se criticar o Estadual como no passado, criará constrangimento maior com Marco Polo Del Nero, o primeiro a incentivar o clube a contratar o treinador.

Novo caminho. O Ministério do Esporte deve enviar para a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo verba da pasta que não foi liberada à empresa escolhida pela FPF para tocar o cadastramento das torcidas organizadas.

Inteligência. O argumento do Ministério do Esporte é que só a polícia tem banco de dados e gente especializada para cruzar informações sobre os torcedores.

Fantasma. A oposição corintiana duvida que as ações de marketing da diretoria renderão dinheiro em maio para reforços de peso, como prometido. Suspeita que Pini Zahavi, israelense que atuou com a MSI, negocia atletas do clube para obter dinheiro.

Olho gordo. Cartola com trânsito no elenco santista diz haver insatisfação no time por causa do aumento dado a Rodrigo Souto, enquanto a diretoria afirma não ter dinheiro.

Dividida

"Estou mesmo negociando com o Pini Zahavi, o Kia Joorabchian e o Renato Duprat. E isso com o Ministério Público todos os dias no clube"

De ANDRES SANCHEZ , presidente do Corinthians, ao ironizar afirmação da oposição de que negocia com investidores ligados à MSI


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