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MEMÓRIA
Clube mineiro é o mais instável entre os "grandes"
DA REPORTAGEM LOCAL
Ser técnico do Unit/Uberlândia é uma tarefa ingrata.
Das equipes que jogaram todas as edições do Nacional
desde 1999, o Uberlândia é o
recordista de instabilidade.
Foram seis trocas de comando em quatro anos,
uma média distante do basquete e mais próxima do futebol. Nenhum técnico obteve a proeza de manter o emprego por mais de um ano.
Em 1999, o time estreou no
Nacional com o técnico Ary
Vidal -acabou em nono.
No ano seguinte, Carioquinha caiu após sofrer duas
derrotas na série semifinal
contra o Flamengo. Ary Vidal retornou ao banco, mas
não salvou a equipe mineira,
que foi eliminada ao perder
o mata-mata por 3 a 0.
Em 2001, houve mais um
fato incomum que colaborou para o folclore do clube.
O técnico Carlão vinha fazendo um bom trabalho no
Uberlândia. O time estava
com dez vitórias e quatro
derrotas e era um dos líderes
do Nacional, com 24 pontos.
Mesmo assim, Carlão perdeu o emprego, ainda no
vestiário, após a vitória sobre o Universo-Ajax, em
Goiânia. Para o seu lugar, foi
contratado Miguel Angelo
da Luz, técnico que acabava
de dirigir o time perdedor.
Em 2002, com um investimento alto, o Uberlândia
caiu nas quartas-de-final.
Marco Antonio Aga, que havia substituído Miguel Angelo, caiu junto.
(ALF)
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