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São Paulo, quinta-feira, 13 de fevereiro de 2003

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MEMÓRIA

Clube mineiro é o mais instável entre os "grandes"

DA REPORTAGEM LOCAL

Ser técnico do Unit/Uberlândia é uma tarefa ingrata. Das equipes que jogaram todas as edições do Nacional desde 1999, o Uberlândia é o recordista de instabilidade.
Foram seis trocas de comando em quatro anos, uma média distante do basquete e mais próxima do futebol. Nenhum técnico obteve a proeza de manter o emprego por mais de um ano.
Em 1999, o time estreou no Nacional com o técnico Ary Vidal -acabou em nono.
No ano seguinte, Carioquinha caiu após sofrer duas derrotas na série semifinal contra o Flamengo. Ary Vidal retornou ao banco, mas não salvou a equipe mineira, que foi eliminada ao perder o mata-mata por 3 a 0.
Em 2001, houve mais um fato incomum que colaborou para o folclore do clube.
O técnico Carlão vinha fazendo um bom trabalho no Uberlândia. O time estava com dez vitórias e quatro derrotas e era um dos líderes do Nacional, com 24 pontos.
Mesmo assim, Carlão perdeu o emprego, ainda no vestiário, após a vitória sobre o Universo-Ajax, em Goiânia. Para o seu lugar, foi contratado Miguel Angelo da Luz, técnico que acabava de dirigir o time perdedor.
Em 2002, com um investimento alto, o Uberlândia caiu nas quartas-de-final. Marco Antonio Aga, que havia substituído Miguel Angelo, caiu junto. (ALF)


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