|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TÊNIS
Brasil sofre, mas ganha e avança na Copa Davis
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil superou mais um obstáculo ontem em sua luta para
voltar ao Grupo Mundial da Copa
Davis. Em Ásia, na casa do rival, a
equipe brasileira teve dificuldades, mas bateu o Peru por 3 a 2.
A vitória que garantiu o avanço
à próxima rodada foi de Ricardo
Mello sobre Ivan Miranda por 3
sets a 1 (7/6, 3/6, 6/4 e 6/2).
A vaga não parecia difícil. O
Brasil chegou ao último dia de
duelo com vantagem de 2 a 1, após
Gustavo Kuerten/André Sá bater
Luis Horna/Ivan Miranda anteontem. Bastaria novo triunfo
para o país se classificar.
No primeiro jogo, contudo, Flávio Saretta foi derrotado por Luis
Horna por 3 sets a 1 (6/7, 6/4, 6/3 e
6/2). Em três jogos anteriores, ele
nunca caíra diante do peruano.
Com isso, a decisão ficou nas
mãos de Mello, que lutava contra
sua má fase. Desde setembro,
quando foi eliminado do Aberto
dos EUA, ele acumulava oito derrotas e só uma vitória, contra o limitado Marcel Felder (Uruguai),
na fase anterior da Copa Davis.
No primeiro set, Mello obteve
logo uma quebra de serviço, abriu
3/0 e caminhava para a vitória.
Mas o peruano arriscou golpes e
reequilibrou, levando o set ao tie-break. Apesar disso, Mello fez 1 a 0
no segundo set point.
Parelho no set seguinte, Horna
obteve vantagem ao quebrar o saque de Mello no oitavo game. Em
seguida, sacou para empatar.
Os tenistas trocaram quebras no
terceiro set, e o brasileiro se deu
melhor. No set final, Horna sentiu
o cansaço por ter atuado em três
dos cinco jogos contra o Brasil.
"Não tem jogo tranqüilo na Davis. Tem que lutar o tempo todo",
comentou Mello, que agora disputa o Torneio de Buenos Aires.
Saretta e Guga, outros integrantes da equipe brasileira da Davis,
irão se enfrentar pela primeira rodada da competição argentina.
Após eliminar o Peru, os brasileiros irão enfrentar o Equador,
de 7 a 9 de abril, novamente fora
de casa, pela decisão do Grupo 1
do Zonal Americano. Caso vençam, jogarão, em setembro, a repescagem do Grupo Mundial. Se
superar essa fase, o Brasil retorna
à divisão principal ano que vem.
Texto Anterior: "Panela velha" guia Palmeiras Próximo Texto: Futebol - Juca Kfouri: Saudades distantes e próximas Índice
|