São Paulo, segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

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TÊNIS

Brasil sofre, mas ganha e avança na Copa Davis

DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil superou mais um obstáculo ontem em sua luta para voltar ao Grupo Mundial da Copa Davis. Em Ásia, na casa do rival, a equipe brasileira teve dificuldades, mas bateu o Peru por 3 a 2.
A vitória que garantiu o avanço à próxima rodada foi de Ricardo Mello sobre Ivan Miranda por 3 sets a 1 (7/6, 3/6, 6/4 e 6/2).
A vaga não parecia difícil. O Brasil chegou ao último dia de duelo com vantagem de 2 a 1, após Gustavo Kuerten/André Sá bater Luis Horna/Ivan Miranda anteontem. Bastaria novo triunfo para o país se classificar.
No primeiro jogo, contudo, Flávio Saretta foi derrotado por Luis Horna por 3 sets a 1 (6/7, 6/4, 6/3 e 6/2). Em três jogos anteriores, ele nunca caíra diante do peruano.
Com isso, a decisão ficou nas mãos de Mello, que lutava contra sua má fase. Desde setembro, quando foi eliminado do Aberto dos EUA, ele acumulava oito derrotas e só uma vitória, contra o limitado Marcel Felder (Uruguai), na fase anterior da Copa Davis.
No primeiro set, Mello obteve logo uma quebra de serviço, abriu 3/0 e caminhava para a vitória. Mas o peruano arriscou golpes e reequilibrou, levando o set ao tie-break. Apesar disso, Mello fez 1 a 0 no segundo set point.
Parelho no set seguinte, Horna obteve vantagem ao quebrar o saque de Mello no oitavo game. Em seguida, sacou para empatar.
Os tenistas trocaram quebras no terceiro set, e o brasileiro se deu melhor. No set final, Horna sentiu o cansaço por ter atuado em três dos cinco jogos contra o Brasil.
"Não tem jogo tranqüilo na Davis. Tem que lutar o tempo todo", comentou Mello, que agora disputa o Torneio de Buenos Aires.
Saretta e Guga, outros integrantes da equipe brasileira da Davis, irão se enfrentar pela primeira rodada da competição argentina.
Após eliminar o Peru, os brasileiros irão enfrentar o Equador, de 7 a 9 de abril, novamente fora de casa, pela decisão do Grupo 1 do Zonal Americano. Caso vençam, jogarão, em setembro, a repescagem do Grupo Mundial. Se superar essa fase, o Brasil retorna à divisão principal ano que vem.


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