|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Santos cai diante de lanterna, e técnico sai
Após 6 meses, Márcio Fernandes pede demissão ainda no vestiário de Marília
Marília 1
Santos 0
Tom Dib/Lancepress
|
Kléber Pereira, que passou em branco ontem, lamenta na derrota do Santos para o Marília por
1 a 0 |
DA REPORTAGEM LOCAL
Um Santos apagado, sem poder de reação após um sofrer
um gol precoce, caiu diante do
Marília ontem no interior.
O revés para uma equipe que
ainda não havia vencido no
Paulista expôs as fraquezas do
time da Vila e custou o cargo do
técnico Márcio Fernandes, que
já sofria pressão após a derrota
de domingo para o Palmeiras.
"As coisa não aconteceram.
Perdemos alguns jogos que não
estavam nos nossos planos, então acho que o momento é o de
vir alguma pessoa que faça o
Santos vitorioso de novo", afirmou o treinador no vestiário.
Márcio Fernandes, que na
segunda completara seis meses
no cargo, avaliou como positiva
sua passagem, mas disse que a
situação ficou insustentável
após a derrota de ontem.
"Conversei com nosso diretor de futebol [Adilson Durante]. Eu já estava decidido após a
partida a pedir demissão. Acho
melhor vir uma outra pessoa",
completou o treinador.
O Santos, que é o oitavo colocado com dez pontos, volta à
campo no domingo, na Vila
Belmiro, contra o Guarani. Serginho Chulapa, auxiliar técnico, deve comandar a equipe.
Ontem, pressionado no cargo
após a goleada para o Palmeiras
(4 a 1), Márcio Fernandes armou um time mais cauteloso.
Voltou a jogar com três volantes (Adriano, Rodrigo Souto e
Germano), repetindo o esquema usado no ano passado.
A nova formação santista não
resistiu à primeira chegada do
time do Marília. No primeiro
escanteio da partida, Cláudio
apareceu no segundo pau e
aproveitou a pane da defesa
santista. Eram 9min de jogo.
O Santos, que iniciara o jogo
no ataque, seguiu no campo do
rival, e o goleiro Giovani começou a aparecer no jogo.
A equipe da casa, à frente do
placar, arriscava-se pouco,
mas, quando avançava, graças
às falhas da zaga rival, levava
perigo. Aos poucos os santistas
foram perdendo o ímpeto inicial e terminaram o primeira
etapa dominados pelos rivais.
"Importante é manter o resultado e sair no contra-ataque",
falou Giovani no intervalo.
A entrada do equatoriano
Bolaños no lugar de Madson
deu uma saída pelo time pelo
lado esquerdo, mas o Santos
continuou apático em campo.
Precisando da vitória, o técnico Márcio Fernandes abriu
mão de um volante (Adriano) e
e pôs em campo o meia Molina.
O time da Vila seguia tentando, sem organização, vazar a
meta do time do interior, mas
parava em Giovani.
A última cartada do comandante santista foi a entrada de
Róbson, que entrou na vaga de
Roni. A pressão continuou, mas
sem muita produtividade. Até
Kléber Pereira desperdiçava as
poucas chances que surgiam.
O Marília, então lanterna, fechou-se e esperou o tempo passar. E ele passou.
Texto Anterior: França: Gesto nazista rende pena a torcedores Próximo Texto: Frase Índice
|