São Paulo, sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Santos cai diante de lanterna, e técnico sai

Após 6 meses, Márcio Fernandes pede demissão ainda no vestiário de Marília

Marília 1
Santos 0

Tom Dib/Lancepress
Kléber Pereira, que passou em branco ontem, lamenta na derrota do Santos para o Marília por
1 a 0


DA REPORTAGEM LOCAL

Um Santos apagado, sem poder de reação após um sofrer um gol precoce, caiu diante do Marília ontem no interior.
O revés para uma equipe que ainda não havia vencido no Paulista expôs as fraquezas do time da Vila e custou o cargo do técnico Márcio Fernandes, que já sofria pressão após a derrota de domingo para o Palmeiras.
"As coisa não aconteceram. Perdemos alguns jogos que não estavam nos nossos planos, então acho que o momento é o de vir alguma pessoa que faça o Santos vitorioso de novo", afirmou o treinador no vestiário.
Márcio Fernandes, que na segunda completara seis meses no cargo, avaliou como positiva sua passagem, mas disse que a situação ficou insustentável após a derrota de ontem.
"Conversei com nosso diretor de futebol [Adilson Durante]. Eu já estava decidido após a partida a pedir demissão. Acho melhor vir uma outra pessoa", completou o treinador.
O Santos, que é o oitavo colocado com dez pontos, volta à campo no domingo, na Vila Belmiro, contra o Guarani. Serginho Chulapa, auxiliar técnico, deve comandar a equipe.
Ontem, pressionado no cargo após a goleada para o Palmeiras (4 a 1), Márcio Fernandes armou um time mais cauteloso. Voltou a jogar com três volantes (Adriano, Rodrigo Souto e Germano), repetindo o esquema usado no ano passado.
A nova formação santista não resistiu à primeira chegada do time do Marília. No primeiro escanteio da partida, Cláudio apareceu no segundo pau e aproveitou a pane da defesa santista. Eram 9min de jogo.
O Santos, que iniciara o jogo no ataque, seguiu no campo do rival, e o goleiro Giovani começou a aparecer no jogo.
A equipe da casa, à frente do placar, arriscava-se pouco, mas, quando avançava, graças às falhas da zaga rival, levava perigo. Aos poucos os santistas foram perdendo o ímpeto inicial e terminaram o primeira etapa dominados pelos rivais. "Importante é manter o resultado e sair no contra-ataque", falou Giovani no intervalo.
A entrada do equatoriano Bolaños no lugar de Madson deu uma saída pelo time pelo lado esquerdo, mas o Santos continuou apático em campo.
Precisando da vitória, o técnico Márcio Fernandes abriu mão de um volante (Adriano) e e pôs em campo o meia Molina.
O time da Vila seguia tentando, sem organização, vazar a meta do time do interior, mas parava em Giovani.
A última cartada do comandante santista foi a entrada de Róbson, que entrou na vaga de Roni. A pressão continuou, mas sem muita produtividade. Até Kléber Pereira desperdiçava as poucas chances que surgiam.
O Marília, então lanterna, fechou-se e esperou o tempo passar. E ele passou.


Texto Anterior: França: Gesto nazista rende pena a torcedores
Próximo Texto: Frase
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.