São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2011

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FOCO

Xeque do Qatar turbina sua seleção com meia brasileiro

BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC

Importante destino de jogadores brasileiros e país-sede do Mundial de 2022, o Qatar realiza agora manobras para qualificar sua seleção. Recentemente, nacionalizou Marcinho, ex-meia de Flamengo e Atlético-MG.
Para fazer isso, a federação local vai fechar um contrato com o jogador, além do acordo que ele já possui com seu clube, o Qatar S.C..
"Aceitei me nacionalizar porque aqui me sinto em casa", declarou o meia.
No fim do ano passado, Marcinho recebeu uma proposta para jogar no Corinthians e começou a negociar com o xeque, presidente do Qatar S.C. e importante membro do governo local, Hamad bin Suhaim Al Thani.
Como na mesma época o Qatar foi anunciado pela Fifa como sede da Copa-22, a naturalização de Marcinho foi vista com uma maneira de fortalecer a seleção do Qatar para tentar se classificar para a Copa-2014, no Brasil.
O xeque, então, propôs ao meio-campista brasileiro um contrato de dois anos com o Qatar S.C., de 7 milhões por temporada, com um pré-acerto para renovação.
E, a partir do término do segundo ano do acordo, passará a valer também um contrato de cinco anos do jogador com a federação local, de 3,5 milhões por temporada.
Em contrapartida, o xeque pediu a naturalização de Marcinho para atuar pela seleção local. "Fui muito bem no Flamengo, mas não tive chance de jogar na seleção brasileira", disse o jogador.
Marcinho só poderá atuar pela seleção do Qatar em 2013, quando completar cinco anos jogando no país -exigência da federação local para que um atleta naturalizado seja convocado.
Além do meia, Araújo e Emerson, ambos do Fluminense, e Montezine, desconhecido no Brasil, já jogaram pela seleção do Qatar.


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