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Petraglia diz que foi desarmado
da Agência Folha, em Curitiba
Quase um ano depois do escândalo da arbitragem, o presidente
do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, diz que seus desafetos
aproveitaram seu envolvimento
no caso para "desarmar" sua atuação a favor do Clube dos 11.
"Foi um momento aproveitado
para desarmar uma série de decisões que eu estava tomando, dirigindo o Clube dos 11, contra o
Clube dos 13", disse o dirigente.
"Confrontei interesses."
O Clube dos 11, grupo que reúne
times de porte médio, foi criado
para defender os interesses dessas
associações, nos mesmos moldes
do Clube dos 13, do qual fazem
parte os "maiores" do país.
Por causa do escândalo, Petraglia foi banido do futebol pela CBF
(Confederação Brasileira de Futebol). O dirigente obteve uma liminar na Justiça do Paraná que garante a ele o direito de voltar a dirigir o futebol do clube.
A liminar, no entanto, não foi
reconhecida pela CBF, que entrou
com recurso na Justiça do Rio de
Janeiro, alegando que o fórum
competente para a ação era a Justiça carioca, e não a paranaense.
Hoje, o vice-presidente de Futebol do Atlético-PR, Ademir Adur,
responde pelo clube junto à CBF.
"Acabou me liberando para atuar
em outras áreas", afirma Petraglia.
O dirigente disse que o time estréia no Brasileiro deste ano em
seu novo estádio. O clube demoliu
seu antigo estádio e está construindo outro no lugar, com um
custo de US$ 15 milhões e capacidade para 51 mil pessoas.
(FA)
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