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Rival "emperra" Luxemburgo
Taça ficou com o São Paulo em 4 das 5 vezes em que técnico saiu derrotado da disputa do Estadual
Palmeirense está a um título de empatar com ex-santista Lula como o treinador
mais vitorioso da história
do Campeonato Paulista
DA REPORTAGEM LOCAL
Se não fosse o São Paulo,
Vanderlei Luxemburgo já poderia ser o treinador na história
com mais títulos paulistas -soma sete, um a menos do que
Lula conseguiu no Santos.
A equipe do Morumbi tem sido a responsável por evitar a
completa hegemonia do vitorioso técnico no Campeonato
Paulista. Em quatro das cinco
vezes em que Luxemburgo disputou a competição e não levantou o troféu, foram os são-paulinos que comemoraram.
Aconteceu em 1989, 1991,
1992 e 1998. Na outra, em 1997,
o treinador viu sua equipe ser
alijada da disputa por uma derrota para o São Paulo, vice-campeão naquele ano.
Em duas oportunidades, a
eliminação dos times de Luxemburgo foi diretamente proporcionada pelo clube tricolor.
Logo na primeira vez que o
então desconhecido técnico
fluminense disputou o Paulista, em 89, a então surpreendente campanha do Bragantino dirigido por ele -e que no ano seguinte se tornaria o campeão
estadual na primeira final na
história da competição com
dois times do interior- ficou
fora da decisão por pouco.
Os então pupilos de Luxemburgo caíram com duas derrotas para o São Paulo: 2 a 0 no
Morumbi e 1 a 0 em Bragança
Paulista. Na final, o time paulistano bateu o São José.
Em 1998, com Luxemburgo
no Corinthians, já consagrado
como grande técnico e dono de
quatro títulos paulistas -três
deles com o Palmeiras, em
1993, 1994 e 1996-, o São Paulo
encerrou um jejum de seis anos
sem erguer a taça estadual suplantando na decisão o time do
Parque São Jorge.
Mas, apesar de ter sido o
grande rival de Luxemburgo no
Paulista, o São Paulo também
já sofreu reveses em campanhas vitoriosas de equipes comandadas pelo treinador.
O próprio Palmeiras já festejou Paulistas sob a batuta de
Luxemburgo deixando o arqui-rival em segundo lugar. Isso, no
entanto, aconteceu em duas
oportunidades em que não
houve mata-matas -94 e 96.
Prestes a enfrentar o time do
Morumbi em mais um jogo decisivo, Luxemburgo quis descaracterizar qualquer tipo de fatalidade ou escrita.
"Isso faz parte do contexto
do futebol. Não vou ganhar
nem perder o jogo por causa
disso. Para mim, é coincidência", comentou o técnico.
(PAULO COBOS, PAULO GALDIERI E TONI ASSIS)
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