DA REPORTAGEM LOCAL

"Para que jogar no exterior se eu jogo no melhor time do mundo?" Essa foi a frase do goleiro Rogério após defender o pênalti que classificou o São Paulo.
Ovacionado por torcedores e carregado pelos companheiros, o único remanescente da equipe que perdeu a Libertadores em 1994 -era reserva de Zetti- teve ontem seu dia de redenção.
"Eu sei o quanto foi difícil pegar esse pênalti", disse, emocionado, o goleiro, dúvida para ontem por causa de uma amigdalite. "Quem tem Rogério, tem tudo", declarou Luis Fabiano.
Além de Rogério, o Morumbi viu outro herói ontem. O atacante Grafite conseguiu, enfim, dobrar a torcida são-paulina. Ontem, ele teve seu dia de Luis Fabiano.
Desde que entrou em campo, no lugar de Alexandre, ele foi o jogador mais perigoso do time. Segundo o Datafolha, finalizou seis vezes, o mesmo que Luis Fabiano, mas com seus dois gols levou o São Paulo à virada.
Quando entrou em campo, Grafite chegou a ouvir algumas vaias, mas reacendeu a esperança são-paulina aos 47min do primeiro tempo, ao empatar de cabeça.
No segundo gol, aos 32min da etapa da etapa final, a torcida se rendeu. Passou a gritar o nome do atacante, marcado por ter sido autor dos gols contra o Juventus que livraram o Corinthians da segunda divisão do Paulista. "Só eu sei o que sofri, mas vou provar a cada dia que honro esta camisa." (EAR)


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