|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Sem Marcelinho, Corinthians tem de administrar briga entre atletas
EDUARDO ARRUDA
ENVIADO ESPECIAL A MARINGÁ
O Corinthians deixou Curitiba e
foi para Maringá ontem. Mas os
problemas continuam perseguindo o clube, que amanhã pega o
Paraná. Na chegada à cidade paranaense, o clube veio sem Marcelinho, Coelho e Betão, informou a saída de dois profissionais
e teve de explicar uma briga entre
Marcelo Mattos e Carlos Alberto.
No treino de anteontem, fechado para a imprensa, Mattos deu
uma entrada violenta no colega,
que, irritado, jogou, com as mãos,
a bola no rosto dele. A TV Globo
conseguiu filmar o entrevero.
Mattos, ontem, orientado pelo
clube, tentou pôr panos quentes.
"O Carlos Alberto sempre tenta
animar o grupo e jogou a bola em
mim de brincadeira", falou. Em
seguida, mudou o tom: "A situação ficou tensa, mas acabou tudo
bem. Os nervos ficam à flor da pele nesse momento turbulento".
Carlos Alberto, suspenso no jogo de amanhã, não viajou para
Maringá. Nem Marcelinho, Betão
e Coelho. Os dois últimos, responsabilizados pela queda na Taça Libertadores, foram barrados.
O meia, xodó da torcida, foi vetado pelo técnico Ademar Braga,
que, no início da semana, dizia
que ele poderia estrear. "O Marcelinho está há cinco meses parado.
Fez um coletivo de só 50 minutos
e não está bem nem fisicamente
nem tecnicamente para atuar."
Braga volta a ser auxiliar técnico
na terça, quando Geninho assume
o time. "A diretoria me consultou
e disse que ele [Geninho] queria
que eu continuasse. Eu aceitei."
Com a chegada do novo técnico,
o preparador físico Fábio Mahseredjian e o preparador de goleiros
Flávio Tenius sairão. Chegarão o
preparador físico Ridênio Borges,
o auxiliar Wilson Quiqueto e o
preparador de goleiros Vanderlei,
que trabalhavam com Geninho.
No treino de ontem, no local do
jogo, Braga deu ênfase à defesa.
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Geninho irrita Kia ao falar de Tevez Índice
|