São Paulo, domingo, 13 de maio de 2007

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[+]memória

Mãe quebrou tabu e virou guru de grávida

DA REPORTAGEM LOCAL

Maternidade e vôlei sempre andaram lado a lado na vida de Isabel. E, muitas vezes, também se confundiram.
Titular da seleção por quase 16 anos, a ex-jogadora sempre colocou os filhos nas cláusulas dos contratos que assinava.
Só aceitava se apresentar aos clubes do exterior às vésperas dos campeonatos para ficar mais tempo com a família no Brasil.
E não deixava de jogar e treinar nem quando a barriga já estava bem crescida, assunto ainda polêmico atualmente.
O intervalo entre os partos e a volta ao batente nunca ultrapassou um mês. Aos 19, logo após ter a primogênita Pilar, foi chamada para a seleção.
"Eu não tinha problema com isso. Se estava bem, que mal tem? Na gravidez da Maria [Clara], treinei até os seis meses. Mas o falatório era grande. Parei porque virou mais assunto que as partidas", relembra.
"Até hoje, quando uma atleta engravida, ligam para ouvir minha opinião."
Isabel também diz que, sem os filhos, não teria ido para o exterior. Ela jogou seis temporadas fora do país -três na Itália e três no Japão-, em intervalos que variavam de quatro a oito meses. Sempre carregava as crianças, mesmo quando ainda eram recém-nascidas.
"A gente fazia umas adaptações para eles não perderem muitas aulas na escola. Às vezes, chegavam depois. Mas todos levavam numa boa essa história de viver em outro país, adoravam", conta. (ML)


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