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[+]memória
Mãe quebrou tabu e virou guru de grávida
DA REPORTAGEM LOCAL
Maternidade e vôlei sempre
andaram lado a lado na vida de
Isabel. E, muitas vezes, também se confundiram.
Titular da seleção por quase
16 anos, a ex-jogadora sempre
colocou os filhos nas cláusulas
dos contratos que assinava.
Só aceitava se apresentar aos
clubes do exterior às vésperas
dos campeonatos para ficar
mais tempo com a família no
Brasil.
E não deixava de jogar e treinar nem quando a barriga já estava bem crescida, assunto ainda polêmico atualmente.
O intervalo entre os partos e
a volta ao batente nunca ultrapassou um mês. Aos 19, logo
após ter a primogênita Pilar, foi
chamada para a seleção.
"Eu não tinha problema com
isso. Se estava bem, que mal
tem? Na gravidez da Maria
[Clara], treinei até os seis meses. Mas o falatório era grande.
Parei porque virou mais assunto que as partidas", relembra.
"Até hoje, quando uma atleta
engravida, ligam para ouvir minha opinião."
Isabel também diz que, sem
os filhos, não teria ido para o
exterior. Ela jogou seis temporadas fora do país -três na Itália e três no Japão-, em intervalos que variavam de quatro a
oito meses. Sempre carregava
as crianças, mesmo quando
ainda eram recém-nascidas.
"A gente fazia umas adaptações para eles não perderem
muitas aulas na escola. Às vezes, chegavam depois. Mas todos levavam numa boa essa história de viver em outro país,
adoravam", conta.
(ML)
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