DO ENVIADO A MONTRÉAL

A parceria entre Michael Schumacher e Balbir Singh lembra a de outra dupla que marcou a F-1: Ayrton Senna e Nuno Cobra.
No início da carreira na categoria, irritado por ser chamado de franzino e preocupado com o desgaste que sofria nas corridas, Senna contratou os serviços de Cobra, formado em educação física, mas que, assim como o preparador de Schumacher faria anos mais tarde, extrapolou sua função.
Ao longo dos anos, o trabalho transformou Senna. Em uma época em que o grid era cheio de playboys e "bon vivants", o brasileiro causou choque pela dedicação que tinha aos exercícios e à preparação mental.
Ficou mais forte fisicamente, passou a sofrer menos no cockpit e iniciou uma nova era na categoria. Diante do sucesso do tricampeão, outros passaram a seguir sua rotina de preparação.
Alguns com o próprio Cobra. Pilotos como Christian Fittipaldi, Rubens Barrichello, Mika Hakkinen e Pedro Paulo Diniz foram clientes do preparador. Em outras categorias, ele atuou com Raul Boesel e Gil de Ferran.
Hoje, na F-1, só Schumacher conta com um preparador a tiracolo, que vai a todas as corridas. Entre as equipes, a única que oferece um trabalho mais diferenciado é a Sauber. E mais uma vez o nome de Senna aparece.
Há anos, o austríaco Josef Leberer trabalha para a escuderia suíça. Seu método de trabalho inclui viagens com os pilotos para os Alpes, dieta rigorosa e constantes avaliações físicas. Nos anos 80 e início dos 90, Leberer acompanhava de perto os treinos do tricampeão.
Hoje, na Sauber, ele trabalha com Felipe Massa. (FSX)


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