São Paulo, terça-feira, 13 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Datafolha na Copa

Para aliviar os ombros

FABIO TURA
DO DATAFOLHA

A França entra em campo hoje carregando a incômoda marca de não ter feito nenhum gol na Copa de 2002.
Nunca, na história, uma seleção campeã ficou tanto tempo sem balançar as redes em Mundiais: são três jogos de jejum. O último gol da equipe hoje dirigida por Raymond Domenech foi exatamente o que selou o título de 1998, de Petit, contra o Brasil.
Um fardo do qual Zidane e companhia esperam se livrar hoje, às 13h, contra a Suíça.
Apesar do inexistente aproveitamento ofensivo no Mundial da Ásia, a França caiu na primeira fase daquela Copa exibindo boas médias em fundamentos como aproveitamento de passes (86,2%, o melhor índice de toda a Copa) e finalizações certas (6,3, atrás só do Brasil, com 6,9).
Ninguém no Mundial de 2002, por exemplo, ficou tanto tempo com a bola no pé: 32 minutos e 34 segundos por jogo, com uma média de 428 passes por jogo. Mas, sinal da pouca competitividade, foram só 16,7 faltas por jogo e 143 desarmes no total -só 25ª e 22ª nos índices. Os próprios jogadores admitiram a leniência após o fracasso.
A grande aposta francesa para encerrar o jejum de gols é Thierry Henry, astro do Arsenal, mas que, pela seleção, não mantém a eficiência que ostenta no clube. Pela equipe francesa, foram 33 gols em 78 jogos. Ou 0,42 por partida.


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Juca Kfouri: A Croácia não é sopa
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.