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ponto fraco
Grêmio busca 3º título no limite
Equipe gaúcha tenta evitar hoje na Bombonera, diante do Boca, seu sexto tropeço na Libertadores
Time de Mano Menezes, visitante frágil neste ano, pode se tornar o campeão do torneio continental com mais derrotas e pior saldo
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
O Grêmio, com terrível aproveitamento como visitante na
Libertadores, encara o Boca
Juniors na Bombonera, lugar
em que o time argentino raramente perde, com boa chance
de terminar o mata-mata final
como o campeão continental
com o maior número de derrotas na história do torneio.
A equipe gaúcha, que faz hoje
o jogo de ida da decisão em
Buenos Aires, às 21h45, tentará
evitar sua sexta derrota na edição deste ano da Libertadores.
Fora de casa, o time fez seis jogos: perdeu cinco e venceu apenas um. Só o Cerro Porteño,
dentre os rivais na bem-sucedida campanha gremista, não bateu a equipe de Mano Menezes.
Caso perca hoje, o Grêmio
poderá reverter a situação no
Olímpico, algo que fez contra
São Paulo e Defensor, e se tornar tricampeão continental
com o mesmo número de derrotas do Cruzeiro de 1997. Proporcionalmente, igualaria em
termos de derrotas aquele Cruzeiro de Paulo Autuori e o Independiente de 1975, times campeões com 42,8% de derrotas.
""Nosso time não é o mais técnico, é o mais competitivo", diz
o meia Tcheco, que representa
a campanha de superação gremista -atuou em jogos decisivos no sacrifício.
O Cruzeiro de 1997 foi campeão com um saldo positivo de
dois gols após 14 partidas. O
Grêmio hoje tem saldo positivo
de um gol. E pode ser campeão
com esse mesmo saldo minimamente favorável. Bastaria
perder por 1 a 0 hoje e devolver
o placar em Porto Alegre, ganhando depois nos pênaltis.
O ataque do Grêmio não impressiona. Foram 11 gols em 12
jogos, média inferior a um gol
por partida. O Cruzeiro-97 chegou à decisão contra o Sporting
Cristal com 14 gols em 12 jogos.
O Grêmio pega uma das
maiores potências continentais
na final. O Boca, que busca o hexa na Libertadores (só perde
em taças para o Independiente,
hepta), acumula cinco vitórias
e um empate como mandante
neste ano. O único gol que levou em casa na campanha foi
no 1 a 1 com o Libertad, quando
foi prejudicado pelo árbitro.
Na campanha do Boca em casa estão uma goleada de 7 a 0 e
três vitórias por 3 a 0, uma delas na semifinal ante o Cúcuta.
Pelo regulamento da Libertadores, o Boca ainda fica mais
à vontade para ser vazado hoje.
Na final, o gol como visitante
não é critério de desempate.
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