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Mais alto, time muda o estilo de jogo
DA REPORTAGEM LOCAL
A baixa estatura de seus
jogadores, para os padrões
do vôlei, sempre foi preocupação para Bernardinho. Agora que tem um time "crescido", o técnico
começa a pensar em como
pode aproveitar essa altura sem perder as principais qualidades do time.
O grupo da Liga tem média de altura de 1,98 m. Em
2001, primeiro ano de Bernardinho no comando da
seleção, a marca era 1,93
m. Na conquista do ouro
em Atenas-2004, 1,94 m.
"Pela condição física, é
uma vantagem. Mas precisamos ver como fica a qualidade técnica e a velocidade", afirma o técnico.
Como o grupo ainda não
está entrosado, ele diz
acreditar que a elevada estatura possa compensar
deficiências do time. "Espero que possamos manter um bom nível."
Ao menos no começo
deste ciclo, o Brasil deve
apresentar um jogo mais
parecido com o dos europeus, privilegiando mais a
força e menos a técnica.
"Você ganha de um lado
e perde do outro. Perde velocidade, mas ganha em
potência e altura. Vamos
estar brigando de igual para igual na altura e, de repente, levando vantagem
na nossa técnica, no jeitinho", projeta Leandro Vissoto, oposto de 2,12 m.
"Estamos mais parecidos com os europeus. A seleção sempre sonhou em
ter jogadores maiores. Altura é fundamental", afirma o ponta Murilo.0
(ML)
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