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"Secador de cabelo" é usado contra Al Qaeda
DOS ENVIADOS A RUSTENBURGO
Um aparelho que lembra
um secador de cabelo foi a arma usada por cerca de 30 policiais para evitar que se cumprisse a ameaça feita por um
suposto membro da Al Qaeda, de um ataque terrorista
ao estádio Royal Bafokeng.
Andando de um lado para
o outro na arena, tentavam
identificar sinais de radioatividade que poderiam pertencer a um artefato nuclear.
Em compensação, a segurança não foi suficiente para
impedir o trabalho dos cambistas. A cinco metros de policiais imóveis, um homem
que se identificou como Vinash gritava "ingressos, ingressos" para quem se aproximasse do portão principal.
Pedia 1.500 rands (R$ 354)
por um ingresso da categoria
mais cara, cujo preço normal
é de 1.120 (R$ 264). "Quero lucro justo", disse ele, que também tinha ingressos para as
outras partidas da Argentina.
O esquema de segurança
foi reforçado para o jogo, mas
a polícia não deu detalhes.
"Aumentamos a quantidade
de policiais e colocamos
mais equipamentos à disposição", disse Vishu Naidoo,
porta-voz da polícia.
Antes do jogo, o FBI (polícia federal dos Estados Unidos) fez uma varredura no estádio. Do lado de fora, 12 policiais britânicos observavam
o movimento. A situação era
tão calma que eles passaram
grande parte do tempo posando para fotos.
Antes de entrar, a torcida
era submetida a revista e detector de metais, o que atrasava a fila. "Em nome de nossa segurança, vale a pena",
afirmou Tshepo Mauoane.
Na multidão, era possível
identificar vários representantes da comunidade indiana de Rustenburgo, que poderiam se enquadrar no estereótipo de possíveis terroristas. Mas eram só elogios à organização. "Fui tratado de
maneira muito amável", disse Mohammed Said.
(FZ E JGC)
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