São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2011 |
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OUTRO LADO Oferecer parceiro é conduta padrão, justifica a Fifa DE BRASÍLIA A Fifa admitiu que mandou comunicados às sedes oferecendo parcerias com patrocinadores, mas afirmou que não obriga as cidades a contratarem as empresas. "Somente informamos, como procedimento padrão, sobre oportunidades de cooperação com os parceiros da Copa-2014 da Fifa, em especial para usar a sinergia e as vantagens deles." A entidade diz entender que as cidades- -sedes devem seguir as leis aplicáveis para contratar produtos e serviços. O COL (Comitê Organizador Local) declarou que não responde em nome de Carlos de la Corte, consultor terceirizado da entidade. De la Corte disse que, a pedido, mandou o e-mail com ofício da Fifa apresentando a empresa de energia: "Tanto que o e-mail continha, anexo, um documento assinado por diretores da entidade". O consultor disse que enviou apenas "sugestões" e que não prometeu o selo verde exigido pela Fifa. "Isso não foi afirmado. Assim como os painéis solares, outras fontes de energia renováveis estão alinhadas com a política de Green Goal da Fifa. Tais soluções estão presentes nos projetos de todos os estádios que buscam o selo de certificação ambiental, e a escolha, como deixei claro, está 100% nas mãos das cidades", declarou. A Liberty Seguros e a Yingli Energia confirmam que a Fifa enviou cartas de apresentação sobre as empresas, mas negam influência da entidade nas contratações. "O objetivo da mensagem foi o de apresentar a Liberty Seguros como um novo membro do grupo de apoiadores nacionais da Copa do Mundo", diz a seguradora. A Liberty negou ter feito pedidos à Fifa para que fossem ofertados seus produtos. Também disse não haver contrapartidas no contrato de patrocínio para a Fifa oferecer seus serviços às sedes. A Yingli esclareceu que está trabalhando em estreita parceria com a Fifa e com os organizadores locais em projetos de energia renovável. "A Fifa mandou a carta em nosso nome, anunciando a parceria e o apoio aos nossos negócios. Foi uma carta pública padrão", disse a empresa, ressaltando que a decisão de contratá-la cabe às sedes. A ADM informou que as sedes são "encorajadas" a contratá-la, mas que não há influência da Fifa. Disse ainda que só mantém contato com o departamento de marketing da entidade em Zurique. A Fifa afirmou que, caso seja escolhido outro fabricante de brindes, os produtos estarão sujeitos às regras de propriedade intelectual. Segundo as 12 cidades-sedes, nenhuma das empresas indicadas pela Fifa foi contratada até agora. (FC E FO) Texto Anterior: "São dezenas de pedidos", afirma secretário de PE Próximo Texto: Mudança em lei pode permitir mais gastos Índice | Comunicar Erros |
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