São Paulo, terça-feira, 13 de julho de 2010

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COPA (QUASE) AMÉRICA

Após invasão inédita no mata-mata, times da região amargam eliminação em massa nas quartas de final

DE SÃO PAULO

Nada de título, nem mesmo de um heroico terceiro lugar. Uma ressurreição, quem sabe. Na Copa em que perdeu a soberania para os europeus, a América do Sul também teve o que celebrar.
Se por um lado o Brasil voltou a fracassar na mesma etapa do Mundial de 2006, por outro os uruguaios fizeram gerações mais novas revisitarem a história do futebol.
O time de Diego Forlán, que acabou eleito o melhor jogador da Copa, saiu da repescagem contra a Costa Rica nas eliminatórias para definir ante a Holanda uma vaga na final da Copa africana.
Enquanto a Celeste festejava um lugar que havia 40 anos não ocupava, os paraguaios eram derrotados pela Espanha. Perderam o jogo, mas foram recebidos no país como heróis pelo feito inédito: a seleção jamais chegara tão longe em um Mundial.
A Argentina empolgou no início, mas acabou surrada pela Alemanha nas quartas de final. E, se faltou Messi, sobrou Maradona. Após protagonizar a enésima volta por cima na América do Sul, Don Diego renasceu para o mundo. Foi, talvez, o personagem mais midiático do Mundial.
Sob a batuta de "El Loco" Bielsa, o Chile não segurou o Brasil. Mas ganhou elogios pelo que exibiu no Grupo H.
Já o Brasil mostrou mais comprometimento, como dizia o demitido técnico Dunga. Faltou jogar mais bola. (LUCAS REIS E RENAN CACIOLI)


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