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COPA (QUASE) AMÉRICA
Após invasão inédita no mata-mata, times da região amargam eliminação em massa nas quartas de final
DE SÃO PAULO
Nada de título, nem mesmo de um heroico terceiro lugar. Uma ressurreição, quem
sabe. Na Copa em que perdeu
a soberania para os europeus, a América do Sul também teve o que celebrar.
Se por um lado o Brasil voltou a fracassar na mesma etapa do Mundial de 2006, por
outro os uruguaios fizeram
gerações mais novas revisitarem a história do futebol.
O time de Diego Forlán,
que acabou eleito o melhor
jogador da Copa, saiu da repescagem contra a Costa Rica nas eliminatórias para definir ante a Holanda uma vaga na final da Copa africana.
Enquanto a Celeste festejava um lugar que havia 40
anos não ocupava, os paraguaios eram derrotados pela
Espanha. Perderam o jogo,
mas foram recebidos no país
como heróis pelo feito inédito: a seleção jamais chegara
tão longe em um Mundial.
A Argentina empolgou no
início, mas acabou surrada
pela Alemanha nas quartas
de final. E, se faltou Messi,
sobrou Maradona. Após protagonizar a enésima volta por
cima na América do Sul, Don
Diego renasceu para o mundo. Foi, talvez, o personagem
mais midiático do Mundial.
Sob a batuta de "El Loco"
Bielsa, o Chile não segurou o
Brasil. Mas ganhou elogios
pelo que exibiu no Grupo H.
Já o Brasil mostrou mais
comprometimento, como dizia o demitido técnico Dunga. Faltou jogar mais bola.
(LUCAS REIS E RENAN CACIOLI)
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