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NATAÇÃO
Velocistas duelam pelo ouro e por recorde nos 100 m livre
Em busca da glória individual, marca mundial cai duas vezes nas semifinais
DA ENVIADA A PEQUIM
A queda do recorde mundial
dos 100 m livre três vezes nesta
Olimpíada antes mesmo da disputa da final deram uma amostra do alto nível que a prova deve ter na noite de hoje. A largada deve acontecer às 23h53.
Os Jogos Olímpicos de Pequim começaram com a melhor marca da prova mais tradicional da natação nas mãos do
francês Alain Bernard (47s50).
Um novo recorde foi estabelecido logo no revezamento 4 x
100 m livre. Eamon Sullivan,
abrindo a prova para os australianos, conseguiu 47s24.
Bernard, que além do recorde também perdeu a medalha
de ouro do revezamento para a
equipe americana, mostrou-se
recuperado do baque e na primeira semifinal, ontem, retomou sua marca (47s20).
Seu novo reinado, porém, durou poucos minutos. Na seqüência, Sullivan caiu na água e
completou a prova em 47s05.
Nesse contexto, o brasileiro
César Cielo, que chegou a Pequim cotado para subir ao pódio, é até agora coadjuvante.
Na abertura da equipe brasileira nas eliminatórias do revezamento 4 x 100 m livre, estabeleceu novo recorde sul-americano, com 47s90.
Ontem, nadando na mesma
série de Bernard, não conseguiu melhorar o tempo e terminou em quinto, com 48s07.
Antes mesmo da segunda série, o brasileiro chegou a lamentar a não classificação para
a final. Sua marca, porém, foi 4
centésimos mais rápida do que
a do italiano Filippo Magnini e
lhe garantiu o oitavo tempo e a
raia oito na final de hoje.
Uma mostra da evolução da
prova é que o tempo de Cielo é
menor do que o registrado pelo
holandês Pieter van den Hoogenband quando conquistou o
ouro em Atenas-04 (48s17).
O veterano holandês de 30
anos conseguiu ontem o terceiro tempo das semifinais
(47s68), e mantém o sonho de
se tornar o primeiro nadador a
ganhar a mesma prova três vezes seguidas.
(MARIANA LAJOLO)
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