|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
GINÁSTICA
Daniele se destaca em Copa vazia e passa Daiane
CRISTIANO CIPRIANO POMBO
DA REPORTAGEM LOCAL
A meta era obter pontos para o
ranking mundial. Mas Daniele
Hypólito aproveitou o esvaziamento da etapa da Copa do Mundo no Chile para conseguir mais,
a ponto de ir três vezes ao pódio e
tornar-se a brasileira mais premiada da história do torneio.
Duelando contra apenas 18 rivais -na etapa de Lyon, em março, por exemplo, foram 41-, Daniele, 20, deixou o Coliseu de La
Serena com duas pratas (solo e
paralelas) e um bronze (trave).
O baixíssimo nível técnico do
evento, que deu 50% de suas 12
medalhas a ginastas que obtiveram notas menores que 9 -só
dez tinham medalhado assim
desde janeiro de 2003-, não foi
suficiente para que Daniele levasse ouro, mas fez com que ela superasse Daiane dos Santos no número de pódios do país na Copa.
Agora, Daniele, primeira a obter
ouro no evento, em 2002, tem sete
medalhas, enquanto Daiane, 21,
seis -a gaúcha não foi ao Chile
para poupar o joelho direito e por
estar praticamente garantida na
final da Copa, em dezembro.
A ginasta paulista, que luta por
uma vaga na final -há mais duas
etapas, e só as oito melhores do
ranking de cada aparelho se classificam-, conquistou 95 pontos.
Outra que aproveitou foi Merly
de Jesus, 16. Levada ao Chile para
adquirir experiência, obteve um
bronze (salto) e virou a quarta
brasileira a ir ao pódio na Copa.
Mas o resultado feminino -pela primeira vez o Brasil foi premiado nos quatro aparelhos em
evento da FIG- e o ouro (solo) e
o bronze (salto) de Diego Hypólito não superaram os oito pódios
registrados pelo país no Rio.
Texto Anterior: Efeito Chamusca Próximo Texto: Panorâmica - Automobilismo: Fernandez vence, e Kanaan amplia vantagem na IRL Índice
|