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"Rei" do topo, Muricy o defende
Desde 2006, atual técnico do Palmeiras, que encara o Vitória, liderou 47% de rodadas do Nacional
Sem o meia Diego Souza, que cumprirá suspensão, time do Parque Antarctica pode ser ultrapassado hoje pelo Inter, só 1 ponto atrás
EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL
Dois jogos fora de casa e desfalques no Palmeiras ameaçam
tirar Muricy Ramalho de um
posto que já se tornou familiar
para o técnico palmeirense: a
ponta da tabela do Nacional.
Desde 2006, quando assumiu o São Paulo, Muricy passou
64 rodadas, de um total de 137,
na liderança do Brasileiro
-46,7%, ou quase metade do
período à frente. Neste ano, no
Palmeiras, já são oito rodadas.
Esta rodada e a próxima, entretanto, oferecem extremo perigo à liderança palmeirense
-a equipe soma 44 pontos.
Enquanto o time do Parque
Antarctica joga fora contra o
Vitória, hoje, e o Cruzeiro, no
dia 23, os rivais pela liderança
veem cenário menos ruim.
O São Paulo atuou contra o
Avaí, ontem, no Morumbi -ganhou e foi a 43 pontos. O Internacional (também 43) encara o
Cruzeiro, hoje, no Beira-Rio.
Na próxima rodada, a equipe
tricolor não terá de se deslocar
para fora de SP: pega o Santo
André, em Ribeirão Preto.
Diego Souza, o mais badalado
atleta do Palmeiras, suspenso,
não joga em Salvador, Pierre
está afastado por lesão, e Vagner Love falou que estará 100%
apenas na semana que vem.
Como se não bastasse tudo
isso, o Vitória perdeu só uma
partida em casa neste Nacional:
para o São Paulo. O Palmeiras,
porém, tem o consolo de ser o
segundo melhor visitante desta
edição do Brasileiro, com um
aproveitamento de 48,5%.
""A rodada é difícil para nós,
como é para todo mundo. Temos de fazer nossa parte ganhando o jogo, repetir na Bahia
o que fazemos em casa", reconheceu Muricy, ao ser questionado sobre o perigo que as próximas rodadas representam.
O sentimento encontra eco
entre os jogadores do elenco.
""Essas duas próximas partidas [fora de casa] são importantes para quem quer ser campeão, são seis pontos que não
podemos deixar escapar", concordou o meia Cleiton Xavier.
""São as partidas fora de casa
que definirão o campeonato."
Muricy comentou a proximidade do Internacional e a
ameaça de os gaúchos ultrapassarem o Palmeiras. ""Estamos
acostumados [com essa proximidade], obriga a fazer todo dia
melhor, trabalhar mais e melhor, dentro e fora de campo."
Um rosário de dificuldades
preocupa a comissão técnica no
retorno ao Barradão, palco da
derrota que selou o rebaixamento do Palmeiras, em 2002.
""Eles estão mais acostumados ao gramado, a jogar sob o
forte calor das 16h. O Vitória
cresce muito quando joga em
casa", analisou o treinador.
""O leão tem que rosnar mais
alto no Barradão. Precisamos
desses três pontos", disse Jorge
Sampaio, presidente do Vitória,
em alusão ao símbolo do time.
Um jogador que guarda boas
lembranças do Barradão é Vagner Love. Foi nesse estádio que
ele disputou a primeira partida
como titular pelo Palmeiras.
""O Vitória é um time rápido e
que explora bem o fato de jogar
em casa. Mas podemos correr
atrás dos três pontos. Essa é
nossa meta",disse o atacante.
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