DA REPORTAGEM LOCAL

A cobrança após duas derrotas consecutivas foi fundamental para que o São Paulo desse a volta por cima e, com o triunfo de ontem, voltasse a respirar como um dos principais postulantes às quatro vagas na Taça Libertadores (o Cruzeiro, campeão da Copa do Brasil, já garantiu presença).
"A vida dá muitas voltas. Fomos cobrados e tivemos uma resposta dentro de campo. O time todo está de parabéns, hoje [ontem] fizemos uma partida muito boa", afirmou o chileno, que não continuará como treinador da equipe no ano que vem.
"Todo mundo foi cobrado após as derrotas, e isso foi a melhor coisa que aconteceu. Entramos em campo como se fosse vida ou morte, nos unimos e mostramos o nosso potencial", disse o atacante Diego Tardelli, autor do primeiro gol da vitória no clássico -assistido por apenas 13.070 pessoas, o menor público do clássico desde 2001.
O goleiro Rogério Ceni, que bateu a falta originária do primeiro gol, disse que a superação foi a palavra-chave do jogo. O time chegou a ficar 20 minutos com um jogador a menos em campo, mas ainda assim abriu o placar e, depois, consolidou a vitória nos contragolpes.
"Nos últimos dois anos o Corinthians tem levado vantagem sobre nós. Nos tirou um título, o Paulista, no começo do ano. Agora, devolvemos com duas vitórias no Brasileiro", disse o goleiro, relembrando o triunfo são-paulino de 2 a 1 no primeiro turno.
A reação no Campeonato Brasileiro fará a equipe abordar com menor intensidade o compromisso de quarta-feira contra o The Strongest, pela Copa Sul-Americana, em La Paz (Bolívia).
Rojas confirmou ontem que deverá escalar uma equipe mista contra os bolivianos. O motivo é logístico: a viagem para Santa Cruz de la Sierra ocorre às 17h de hoje, e o retorno, só na sexta-feira. Sábado, o São Paulo volta a jogar pelo Nacional contra o Goiás, em Goiânia.
"Temos o jogo de volta com o The Strongest aqui no Morumbi e podemos nos recuperar de um eventual tropeço. A partida com o Goiás é o mais importante nesta semana", disse o treinador do São Paulo. (AD e PGA)


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