DO ENVIADO A MACEIÓ

Ofensiva e inteligente, mas não imbatível. É esse o conceito que Carlos Alberto Parreira e Roberto Carlos têm da seleção brasileira.
A frase mais inusitada é do lateral-esquerdo. "A seleção é muito inteligente, mas isso às vezes atrapalha." Para ele, a seleção sabe hoje jogar com a bola e sem ela. "É um espetáculo ver a seleção brasileira jogar", afirmou, sem explicar direito o que atrapalha. Roberto Carlos, no entanto, não considera certa a vitória hoje. "Não existe isso de time imbatível."
O treinador também acha que seu time pode perder e exalta a ofensividade da equipe que dirige. "Corremos mais riscos porque o time se expõe mais", afirmou Parreira, que segue em dúvida entre Alex e Adriano (com favoritismo para o primeiro), mas confirmou Magrão, que será mais defensivo do que no Palmeiras. "Estar no grupo já é uma vitória. Vou proteger das laterais e dar liberdade para o Renato subir", afirmou.
No segundo turno das eliminatórias o Brasil faz cinco jogos como mandante e quatro bem complicados como visitante. Dois contra Argentina e Uruguai e os outros dois na altitude, contra Equador e Bolívia. Todos esses times derrotaram em casa a seleção nas eliminatórias passadas.
"A dificuldade vai ser normal. O segundo turno vai ser como o primeiro", disse Roque Júnior. (PC)