São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 2006

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Painel FC

@ - Ricardo Perrone

Patadas

Os jogadores mais jovens do Corinthians queixam-se, reservadamente, de que Emerson Leão exagera em suas broncas e chega a humilhá-los. Reclamam também da falta de uma pessoa na comissão técnica e na diretoria para conversar sobre seus problemas. Outra crítica: o treinador valoriza trabalho dele nas vitórias e justifica a derrota com erros dos juízes. Coincidência ou não, o meia Carlos Alberto, que explodiu publicamente contra o técnico, tem entre seus melhores amigos no time alguns dos pratas da casa.

Craque? A Polícia Federal está intrigada com o valor pago pela MSI por Sebá, hoje encostado. Quer saber se os cartolas acreditam que ele vale os US$ 2,5 milhões gastos. A supervalorização do zagueiro pode ser um indício de lavagem de dinheiro.

Remédio. Andrés Sanchez afirmou em seu depoimento à Polícia Federal que a parceria com a MSI é um mal necessário ao Corinthians. O ex-vice de futebol dissera o mesmo na época em que o acordo foi selado. Não crê que isso seja falar mal da parceria, como foi interpretado na PF.

Trunfo. O Ministério Público Federal aguarda o resultado de uma perícia no computador apreendido com Boris Berezovski no Brasil. Espera até a recuperação de arquivos que possam ter sido apagados. Apostam na revelação de dados esclarecedores sobre a parceria corintiana.

Umbigo. Cartolas de fora do Palmeiras enxergam uma motivação caseira na campanha feita por Mustafá Contursi para amealhar no clube votos para Lula. Falam que ele não engole o PSDB desde que era presidente e José Serra criticava a equipe. Na época, o tucano, então ministro, trocou farpas com Felipão.

Chumbado. Ministério Público e PM chegaram a acordo com o São Paulo, que relutava em tirar bancos de madeira do Morumbi. O clube topou trocá-los por outros de ferro. Partirá da área onde os visitantes ficam em jogos internacionais e interestaduais.

Extra. O são-paulinos calculam um gasto de R$ 2,7 mi na obra, por isso queriam evitá-la. A polícia cansou de levar pauladas dos forasteiros. A munição vem dos bancos.

Pelo poder. A comissão governamental que regulamenta a Timemania irá decidir sobre os pontos que não foram aprovados por serem polêmicos. Por isso os cartolas brigaram pelas vagas grupo que dará sugestões.

Bola da vez. A maior polêmica é em torno das dívidas fiscais contestadas pelos clubes em ações. Eles não querem ser obrigados a pagar com dinheiro da Timemania aquelas em que obtiveram vitória em primeira instância.

Barrado. O triatleta Claudinei Pires reclama do rigor dos norte-americanos. Não obteve visto para competir no Ironman do Havaí. Nem com ajuda do governo de SP.


Colaboraram ADALBERTO LEISTER FILHO e EDUARDO ARRUDA , da Reportagem Local

Dividida

"Não há muito o que criticar no São Paulo. Veja a situação terrível do Corinthians, mal na tabela e na mira da PF. E o Palmeiras, cheio de dívidas?"


De JOÃO ROBERTO SEABRA MALTA, da oposição do São Paulo


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