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uma vitória basta
"Morumtri" espera um "Morumtetra"
São Paulo vence Goiás por 2 a 0 fora e agora tem dois jogos em seu estádio para conseguir uma vitória e ser campeão
Time pode conseguir no domingo seu quarto título nacional até com derrota, dependendo do resultado do Inter contra o Paraná
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
Resta mais saber o como. O
onde, o quando e o porquê do
tetracampeonato nacional do
São Paulo são agora barbada.
Domingo, no Morumbi, contra o Atlético-PR, o time de
Muricy Ramalho, que ontem
venceu com tranqüilidade o
Goiás fora de casa por 2 a 0, pode levantar a taça que persegue
desde 1991 até com derrota (caso o Inter perca do Paraná).
Faltando três rodadas para o
término da disputa, o tricolor
paulista alcançou 73 pontos,
tem sete a mais que o vice-líder
Inter e está a uma vitória simples do troféu. Tem dois jogos
agora na seqüência em casa,
onde ainda não teve o gostinho
de dar a volta olímpica como
campeão brasileiro -ganhou
em 1977, 1986 e 1991 fora.
A previsão é de mais de 70
mil pessoas no Morumbi contra o ""Furacão", cena que lembraria a final da Libertadores-2005 (a que fez o ""Morumtri").
A era mais vitoriosa do São
Paulo depois de Telê está para
ser fechada com chave de ouro.
Mineiro e Fabão, os autores
dos gols são-paulinos ontem,
são apenas dois dos jogadores
que podem deixar o time do
Morumbi no final do ano. Sairiam com Danilo, para o exterior, tendo vencido Paulista,
Brasileiro, Libertadores e
Mundial em só dois anos.
Neste Nacional, que rebaixou
ontem Fortaleza e Santa Cruz,
o São Paulo pode se dar ao luxo
de colecionar recordes. Dono
do melhor ataque (63 gols), briga pela melhor defesa e fechar a
disputa com só quatro derrotas
(seria o mais ""invencível" time
na era dos pontos corridos).
Se colocar 60 mil pessoas no
Morumbi no domingo, baterá o
recorde de público no ano nas
séries A, B e C do Nacional. O
recorde da temporada somando todas as competições já é
dos são-paulinos, com mais de
70 mil na final da Libertadores
contra o Inter. Foi um dos três
vices tricolores neste ano. Tetravice? Quase impossível.
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