COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Três anos após ser afastado Corinthians, Paulo Angioni está de volta aos holofotes. "O retorno do Bahia é um clamor não só de sua torcida, como de todo o Brasil", diz.
O hoje gestor de futebol da equipe é um dos acusados pelos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha envolvendo a MSI, na qual era diretor, em 2007, quando se encontrava no Parque São Jorge.
Questionado se o acesso baiano seria uma espécie de volta por cima ou resposta aos críticos paulistas, ele prefere se esquivar. "Não gosto muito de falar desse assunto, até porque ainda está em andamento, sob segredo de Justiça... Já estou há 31 anos no mundo do futebol, o que me faz ter prazer nele é o bom trato, é o carinho, e tudo isso encontro aqui no Bahia."
Angioni só não continua no cargo caso não se acerte com a família. "Ela mora no Rio, não tem como se deslocar para Salvador, mas estou muito realizado e farei todos os esforços para ficar", disse.
Mesmo assim, afirma já ter iniciado desde setembro o planejamento para 2011. "Cheguei em abril e o Renato [Gaúcho] me fez um briefing de tudo. A partir daí, fomos monitorando as coisas que tinham hábitos não muito bons e fomos encorpando."
E conclui: "Já passei por Flamengo e Corinthians e a torcida aqui é igual". (NBN)


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