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Americanas são maioria nas piscinas
DA REPORTAGEM LOCAL
Não foi apenas a avalanche
de recordes que transformou
os trajes tecnológicos em poderosas armas para atrair
novatos para a natação.
Ao menos nos EUA, eles
encorajaram mais garotos a
entrar nas piscinas. Magricelos, com pernas e braços longos típicos do início da adolescência, ou mais gordinhos, os meninos se sentiram menos expostos com o
corpo coberto pelo maiô.
"Acho que a nova regra talvez possa afetar um pouco o
interesse dos garotos. Eles
têm problemas em expor o
corpo", diz Mike Unger, diretor de natação da confederação dos EUA, referindo-se à
proibição dos trajes em 2010.
Com a nova regra, os homens poderão nadar apenas
com bermudas. As mulheres
usarão macaquinhos que cobrem até os joelhos e deixam
os ombros de fora.
Nos EUA, elas são maioria
nas piscinas -57% a 43% dos
nadadores confederados.
Mas a diferença já apresentou números bem mais altos.
A diminuição no último
ano -era de 63% a 37%-
também foi creditada ao fenômeno Michael Phelps.
"E não só por causa dele
[houve aumento do interesse
dos meninos]. Muitos querem ser Phelps, Aaron Peirsol, Ryan Lochte... O sucesso
desses rapazes aumenta o interesse", declara Unger.
Já no Brasil, a predominância é de atletas masculinos -55% a 45%. Mas, segundo a confederação brasileira, a diferença também já
foi bem mais dilatada.
No último Mundial, em
meados deste ano, em Roma,
as brasileiras chegaram a
três finais individuais e a
uma com o revezamento.
Na disputa da maratona
aquática, Poliana Okimoto
ganhou a medalha de bronze.
Nos Jogos Olímpicos de
Pequim-2008, o desempenho das nadadoras não havia
sido tão bom. Apenas Gabriela Silva chegou à disputa
por medalhas.
(ML)
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