São Paulo, domingo, 13 de dezembro de 2009

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Americanas são maioria nas piscinas

DA REPORTAGEM LOCAL

Não foi apenas a avalanche de recordes que transformou os trajes tecnológicos em poderosas armas para atrair novatos para a natação.
Ao menos nos EUA, eles encorajaram mais garotos a entrar nas piscinas. Magricelos, com pernas e braços longos típicos do início da adolescência, ou mais gordinhos, os meninos se sentiram menos expostos com o corpo coberto pelo maiô.
"Acho que a nova regra talvez possa afetar um pouco o interesse dos garotos. Eles têm problemas em expor o corpo", diz Mike Unger, diretor de natação da confederação dos EUA, referindo-se à proibição dos trajes em 2010.
Com a nova regra, os homens poderão nadar apenas com bermudas. As mulheres usarão macaquinhos que cobrem até os joelhos e deixam os ombros de fora.
Nos EUA, elas são maioria nas piscinas -57% a 43% dos nadadores confederados. Mas a diferença já apresentou números bem mais altos.
A diminuição no último ano -era de 63% a 37%- também foi creditada ao fenômeno Michael Phelps.
"E não só por causa dele [houve aumento do interesse dos meninos]. Muitos querem ser Phelps, Aaron Peirsol, Ryan Lochte... O sucesso desses rapazes aumenta o interesse", declara Unger.
Já no Brasil, a predominância é de atletas masculinos -55% a 45%. Mas, segundo a confederação brasileira, a diferença também já foi bem mais dilatada.
No último Mundial, em meados deste ano, em Roma, as brasileiras chegaram a três finais individuais e a uma com o revezamento.
Na disputa da maratona aquática, Poliana Okimoto ganhou a medalha de bronze.
Nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, o desempenho das nadadoras não havia sido tão bom. Apenas Gabriela Silva chegou à disputa por medalhas. (ML)


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