|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Vicélia entrega CBG, mas mantém CT
Após passar cargo, dirigente assumirá federação do PR
DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Após 18 anos, a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) tem uma nova presidente.
Ontem, em um hotel de Curitiba, Vicélia Angela Florenzano
entregou o cargo a Maria Luciene Resende, que foi eleita
em dezembro para o comando
da ginástica no país.
Durante a posse da nova diretoria, Vicélia afirmou que
não queria se manifestar. Mas a
dirigente se manterá ativa no
cenário da ginástica, já que irá
assumir a presidência da federação paranaense no dia 28
-concorre como chapa única.
A sede da entidade estadual
será dentro do centro de excelência da CBG, em Curitiba.
A nova presidente afirmou
que pretende continuar os projetos da gestão de Vicélia. Maria Luciene, que substitui a colega no posto de única mulher à
frente de uma confederação de
esporte olímpico no país, confirmou que as seleções permanentes, neste ano, não ficarão
concentradas e que pretende
montar a sede da CBG em Aracaju, onde reside.
A presidente colocou como
meta construir pelo menos 11
centros de treinamento até
2012, com atenção às regiões
Norte e Nordeste. E disse que a
ideia de manter atleta de seleção nos clubes visa elevar o nível técnico nas agremiações.
Segundo ela, a CBG irá trabalhar para reequipar os clubes
para que os atletas convocados
acompanhem o nível da equipe
que treinará no Centro de Excelência de Curitiba, que será
mantido sob patrocínio da Caixa Econômica Federal. Atualmente o local abriga as atletas
da Apcef-PR (Associação do
Pessoal da Caixa Econômica
Federal do Paraná).
"O que queremos agora é capacitar nossos treinadores. E só
se melhora dando treino. Vamos estar cercando esses treinadores com todas as informações possíveis", afirmou a coordenadora da ginástica artística
feminina, Georgette Vidor.
A partir de agora, diz ela, os
treinadores enviarão relatórios
periódicos sobre a evolução das
atletas. Eles poderão se reportar ao coordenador e aos treinadores-chefe da seleção. Para
Georgette, a medida visa evitar
o "esvaziamento" dos clubes e
contrapor o conceito de seleção
permanente, adotado desde
2002, com concentração das
seleções em Curitiba.
Georgette afirmou que, se o
plano não surtir efeito nas
competições, o modelo antigo
poderá voltar a ser empregado.
Texto Anterior: Italiano: Napoli luta para brecar decadência Próximo Texto: Frase Índice
|