São Paulo, sábado, 14 de fevereiro de 2009

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Vicélia entrega CBG, mas mantém CT

Após passar cargo, dirigente assumirá federação do PR

DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Após 18 anos, a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) tem uma nova presidente.
Ontem, em um hotel de Curitiba, Vicélia Angela Florenzano entregou o cargo a Maria Luciene Resende, que foi eleita em dezembro para o comando da ginástica no país.
Durante a posse da nova diretoria, Vicélia afirmou que não queria se manifestar. Mas a dirigente se manterá ativa no cenário da ginástica, já que irá assumir a presidência da federação paranaense no dia 28 -concorre como chapa única.
A sede da entidade estadual será dentro do centro de excelência da CBG, em Curitiba.
A nova presidente afirmou que pretende continuar os projetos da gestão de Vicélia. Maria Luciene, que substitui a colega no posto de única mulher à frente de uma confederação de esporte olímpico no país, confirmou que as seleções permanentes, neste ano, não ficarão concentradas e que pretende montar a sede da CBG em Aracaju, onde reside.
A presidente colocou como meta construir pelo menos 11 centros de treinamento até 2012, com atenção às regiões Norte e Nordeste. E disse que a ideia de manter atleta de seleção nos clubes visa elevar o nível técnico nas agremiações.
Segundo ela, a CBG irá trabalhar para reequipar os clubes para que os atletas convocados acompanhem o nível da equipe que treinará no Centro de Excelência de Curitiba, que será mantido sob patrocínio da Caixa Econômica Federal. Atualmente o local abriga as atletas da Apcef-PR (Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Paraná).
"O que queremos agora é capacitar nossos treinadores. E só se melhora dando treino. Vamos estar cercando esses treinadores com todas as informações possíveis", afirmou a coordenadora da ginástica artística feminina, Georgette Vidor.
A partir de agora, diz ela, os treinadores enviarão relatórios periódicos sobre a evolução das atletas. Eles poderão se reportar ao coordenador e aos treinadores-chefe da seleção. Para Georgette, a medida visa evitar o "esvaziamento" dos clubes e contrapor o conceito de seleção permanente, adotado desde 2002, com concentração das seleções em Curitiba.
Georgette afirmou que, se o plano não surtir efeito nas competições, o modelo antigo poderá voltar a ser empregado.


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