São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

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Paris ganha disputa por Grand Slam

TÊNIS
Capital da França estava ameaçada de perder Roland Garros

DE SÃO PAULO

A Federação Francesa de Tênis votou pela permanência do Torneio de Roland Garros em seu tradicional local, no oeste de Paris, e pela renovação das instalações existentes, tornando-as maiores e mais modernas.
Três locais participaram de uma concorrência com Roland Garros para sediar o Grand Slam a partir de 2016.
As alternativas eram Versalhes, perto do palácio que hoje atrai milhares de visitantes, e os subúrbios de Gonesse e Marne La-Vallee. Os três exigiriam a construção de um novo complexo.
A Federação Francesa de Tênis declarou que escolheu renovar Roland Garros, construído há mais de 80 anos, tornando o complexo 60% maior, porém preservando sua "história singular".
Bertrand Delanoe, prefeito de Paris e ferrenho defensor da continuidade do torneio na cidade, classificou a decisão como "fiel à história".
Cerca de dois terços dos 200 votos válidos foram favoráveis à manutenção do espaço em Porte d'Auteuil, próximo ao estádio Parc des Princes e a quase seis quilômetros da Torre Eiffel.
O complexo francês é o menor entre os quatro que recebem os Grand Slam.
Após a reforma, terá 35 quadras ao ar livre, um novo centro de imprensa e uma quadra com capacidade para 8.000 espectadores.
A área do estádio Jean Bouin, de rúgbi, demolido recentemente, também será utilizada para a expansão.
A quadra central Philippe Chartier, principal do Grand Slam, assim como a Suzanne Lenglen, segunda em importância no complexo, terão teto retrátil para que as partidas não sofram interrupções por causa do mau tempo ou por falta de luz natural, o que ocorre em jogos mais longos.
O custo total da reforma está estimado em aproximadamente US$ 370 milhões (cerca de R$ 616 milhões).
"A nossa ambição foi a de oferecer um projeto com um futuro real e de qualidade muito alta", disse o presidente da federação francesa, Jean Gachassin. "A ampliação só vai melhorar a recepção e o conforto dos jogadores e dos espectadores."
Ícone do tênis francês, a ex-número um do mundo Ameli Mauresmo, 31, ficou insatisfeita com a decisão da federação de seu país e a classificou como "política".
"Não sei se o tênis foi beneficiado com a escolha", disse a ex-atleta. "Espero que as pessoas que votaram não se arrependam dessa decisão, porque sou a favor do desenvolvimento, da mudança."

Com as agências de notícias


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