São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 2008

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China contra-ataca com propaganda

Jornal diz que país procura agência de relações públicas para melhorar sua imagem em relação ao Tibete

DA REPORTAGEM LOCAL

Na Tanzânia, velho aliado chinês na África, a tocha da Olimpíada de Pequim passou ontem sem problemas.
Mas o tour do fogo olímpico ainda terá muitas escalas problemáticas, e o governo da China vai investir na propaganda para atenuar sua imagem em relação ao Tibete, tema principal dos protestos que transformaram o passeio da tocha pelo mundo em um pesadelo.
Segundo o jornal inglês "Financial Times", a China procura uma agência de relações públicas. Empresas americanas e britânicas já foram consultadas pelo governo do país asiático.
A escolhida terá como missão criar estratégias de relações públicas, como se lidar com a imprensa e pesquisas de mercado sobre a percepção dos ocidentais sobre a China.
O governo chinês estaria irritado com a forma como a imprensa ocidental trata o tema do Tibete. Se queixa que, segundo ele, ataques no Tibete a pessoas da etnia chinesa han, a majoritária no país, são ignorados pela mídia internacional.
Ontem, na Tanzânia, nada de protestos. Cerca de mil pessoas aplaudiram a passagem da tocha por Dar-es-Salaam.
Nenhum país africano recebeu tanta ajuda chinesa como a Tanzânia -foram US$ 2 bilhões desde os anos 60.
Hoje, a previsão é que o tour novamente tenha paz.
O fogo olímpico vai passar por Omã, país do Oriente Médio com população pequena e, economicamente, fortes laços comerciais com a China.


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