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China contra-ataca com propaganda
Jornal diz que país procura agência de relações públicas para melhorar sua imagem em relação ao Tibete
DA REPORTAGEM LOCAL
Na Tanzânia, velho aliado
chinês na África, a tocha da
Olimpíada de Pequim passou
ontem sem problemas.
Mas o tour do fogo olímpico
ainda terá muitas escalas problemáticas, e o governo da China vai investir na propaganda
para atenuar sua imagem em
relação ao Tibete, tema principal dos protestos que transformaram o passeio da tocha pelo
mundo em um pesadelo.
Segundo o jornal inglês "Financial Times", a China procura uma agência de relações públicas. Empresas americanas e
britânicas já foram consultadas
pelo governo do país asiático.
A escolhida terá como missão criar estratégias de relações
públicas, como se lidar com a
imprensa e pesquisas de mercado sobre a percepção dos ocidentais sobre a China.
O governo chinês estaria irritado com a forma como a imprensa ocidental trata o tema
do Tibete. Se queixa que, segundo ele, ataques no Tibete a
pessoas da etnia chinesa han, a
majoritária no país, são ignorados pela mídia internacional.
Ontem, na Tanzânia, nada de
protestos. Cerca de mil pessoas
aplaudiram a passagem da tocha por Dar-es-Salaam.
Nenhum país africano recebeu tanta ajuda chinesa como a
Tanzânia -foram US$ 2 bilhões desde os anos 60.
Hoje, a previsão é que o tour
novamente tenha paz.
O fogo olímpico vai passar
por Omã, país do Oriente Médio com população pequena e,
economicamente, fortes laços
comerciais com a China.
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