Ficou clara a diferença de nível entre Brasil e Bulgária, que jogaram no Maracanã. Sem ser incomodada, a seleção venceu por 4 a 0 o terceiro amistoso de preparação para a Copa do Mundo da Suécia, que começa em 8 de junho, quando o país pegará a Áustria.
Apesar do resultado, outra conclusão da partida é a nítida falta de entrosamento da equipe brasileira. Os gols saíram fácil, mas graças à eficiência das conclusões nas jogadas de ataque. O Brasil pouco mostrou em termos de jogo coletivo.
Mesmo sem Bellini, que não pôde jogar por causa de uma contusão, a defesa foi o ponto alto. Mauro, De Sordi e Zózimo acompanharam de perto os jogadores búlgaros, que tiveram apenas duas oportunidades para marcar no gol de Castilho.
Pelé, que entrou no segundo tempo em lugar de Dida, lesionado, foi a grande figura do escrete. Ele tramou jogadas, participou de gols e deu mais solidez ofensiva à seleção.
O Brasil marcou logo aos 19min, num belo chute cruzado de Dida -outro destaque do amistoso. Aos 43min, Mazola e Moacir tabelaram, e este último empurrou para as redes.
Na etapa final, a movimentação de Pelé começou a dar resultado aos 8min, quando ele foi derrubado na área e o juiz uruguaio Esteban Marino marcou pênalti, cobrado e convertido com categoria por Moacir.
O domínio da seleção continuou absoluto, mas poucas chances efetivas de gol foram criadas. Só aos 36min a torcida (que novamente compareceu em bom número ao Maracanã) voltou a festejar: após jogada de Pelé, Joel fechou o marcador.


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