São Paulo, sábado, 14 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Democrática, competição não tem duelos de titãs COPA DO BRASIL Pela primeira vez, não há confronto entre 12 mais tradicionais RODRIGO BUENO DE SÃO PAULO A Copa do Brasil, torneio com fama de ser democrático, pela primeira vez tem uma edição sem nenhum duelo envolvendo os 12 mais tradicionais clubes do país. Com a eliminação do São Paulo anteontem, só restou o Vasco, dentre os grandes de MG, RJ, RS e SP, na competição. Antes, caíram precocemente Atlético-MG, Botafogo, Palmeiras e Flamengo. Os demais seis integrantes do bloco de elite do futebol nacional ficaram fora da edição deste ano da Copa do Brasil por causa da Libertadores. Sobrou apenas o Santos no torneio continental. As semifinais da Copa do Brasil terão Ceará x Coritiba (definem o confronto em Curitiba) e Vasco x Avaí (partida da volta em Florianópolis). Nas primeiras edições da copa nacional, havia restrição de times, atuavam apenas os grandes que haviam conquistado seu Estadual. Mesmo assim, houve alguns encontros entre os mais tradicionais times do Brasil. A competição foi inchada e passou a abrigar todas as principais potências do país no meio dos anos 90, inclusive as que jogavam a Libertadores. Os "duelos de titãs" passaram a acontecer em maior número na disputa. Em 2000, houve um recorde de dez partidas envolvendo os 12 mais poderosos clubes na Copa do Brasil. Nesse mesmo ano, a Libertadores foi inflada e passou a contar com mais clubes do país. Como a CBF vetou a participação simultânea dos times brasileiros na copa nacional e na Libertadores, os confrontos entre os grandes na Copa do Brasil ficaram mais raros com o tempo. Em 2005 e em 2007, por exemplo, houve só um jogo entre os 12 maiores. Neste ano, quando muitos apostavam em Flamengo x Palmeiras e São Paulo x Vasco nas semifinais, times emergentes, como Avaí, Ceará e Coritiba roubam a cena. "Tem outros times, mas nunca vi um torneio tão fácil para conquistar. Ver o título voando foi duro", chegou a dizer o são-paulino Rivaldo. Texto Anterior: Aliados fazem críticas à gestão de Juvenal Próximo Texto: Arena Palestra: Novo acordo não permite a troca de empreiteira Índice | Comunicar Erros

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