DA REPORTAGEM LOCAL

Flagrado no antidoping em 2001, o tenista argentino Guillermo Coria quer receber US$ 10 milhões (R$ 19,4 milhões) de indenização da Universal Nutrition, empresa fabricante de suplementos vitamínicos dos EUA.
Coria tinha 19 anos quando foi suspenso. Seu teste feito durante o Torneio de Barcelona acusou a presença do esteróide nandrolona. A pena foi de dois anos, depois reduzida para sete meses.
O argentino será ouvido em audiência na próxima segunda, em Nova Jersey, e pedirá compensações financeiras por prêmios e contratos publicitários perdidos durante a sua suspensão.
"Guillermo foi suspenso em um momento de ascensão no tênis", declarou o advogado Will Nystrom, informando que o argentino utilizava apenas um produto da Universal Nutrition na época em que foi flagrado.
Coria enviou o produto para ser analisado em laboratório, e o esteróide foi realmente encontrado.
Vice-campeão de Roland Garros em 2004 e ex-número três do mundo, Coria foi vice-campeão do Torneio da Costa do Sauípe em 2002, ano em que voltou da suspensão, perdendo a final para Gustavo Kuerten. Naquela época, o argentino já manifestava sua intenção de ser ressarcido pela empresa.
Nystrom disse que o valor foi calculado com base no ranking de Coria na época (32º) e nos contratos assinados com a Prince (raquete) e Adidas (material esportivo).
Com problemas de lesão, Coria, dono de nove títulos, está fora das quadras desde setembro de 2006 e é hoje o 344º do ranking mundial.


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