São Paulo, segunda-feira, 14 de junho de 2010

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Astro português, na seca, compara gols com ketchup

DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

Cristiano Ronaldo, o jogador mais caro do mundo, usou a seguinte metáfora para falar de seu longo período sem gols pela seleção portuguesa: "Os golos são como o ketchup: quando aparecem, vêm todos de uma vez".
O jogador que custou 94 milhões (quase R$ 206 milhões, pela paridade atual) ao Real Madrid não anota um gol numa partida oficial por Portugal desde a última Eurocopa, disputada em 2008.
"Deus sabe quem trabalha e quem merece. Estou tranquilo e faço o mesmo que fazia havia quatro anos", disse ele, em entrevista coletiva.
"Não estou nada preocupado. Quero fazer um bom Mundial e, quem sabe, ser o melhor. Vou lutar para isso."
Portugal estreia amanhã na Copa, contra a Costa do Marfim, em Port Elizabeth. No dia 25, enfrenta o Brasil, em Durban, na última rodada do Grupo G. Mas Cristiano Ronaldo, que, em eleição da Fifa, faturou o prêmio de melhor do mundo em 2008, nem quer pensar no encontro com a seleção de Dunga.
"Não vale a pena pôr mais pressão. Se ganharmos dois jogos, podemos passar da primeira fase", analisou.
O astro português, que se vê adaptado à bola, disse ainda que admira o argentino Messi, o atual melhor do mundo, e que tem motivação especial para enfrentar a seleção espanhola.
Reclamou, porém, das vuvuzelas, as barulhentas cornetas sopradas à exaustão pela torcida nesta Copa.
"Quase todos os jogadores se irritam, não só eu. Mas temos que respeitar, faz parte das pessoas aqui soprar e fazer barulho." (EAR, MF, PC E SR)


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