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Astro português, na seca, compara gols com ketchup
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
Cristiano Ronaldo, o jogador mais caro do mundo,
usou a seguinte metáfora para falar de seu longo período
sem gols pela seleção portuguesa: "Os golos são como o
ketchup: quando aparecem,
vêm todos de uma vez".
O jogador que custou 94
milhões (quase R$ 206 milhões, pela paridade atual)
ao Real Madrid não anota um
gol numa partida oficial por
Portugal desde a última Eurocopa, disputada em 2008.
"Deus sabe quem trabalha
e quem merece. Estou tranquilo e faço o mesmo que fazia havia quatro anos", disse
ele, em entrevista coletiva.
"Não estou nada preocupado. Quero fazer um bom
Mundial e, quem sabe, ser o
melhor. Vou lutar para isso."
Portugal estreia amanhã
na Copa, contra a Costa do
Marfim, em Port Elizabeth.
No dia 25, enfrenta o Brasil,
em Durban, na última rodada do Grupo G. Mas Cristiano
Ronaldo, que, em eleição da
Fifa, faturou o prêmio de melhor do mundo em 2008, nem
quer pensar no encontro com
a seleção de Dunga.
"Não vale a pena pôr mais
pressão. Se ganharmos dois
jogos, podemos passar da
primeira fase", analisou.
O astro português, que se
vê adaptado à bola, disse ainda que admira o argentino
Messi, o atual melhor do
mundo, e que tem motivação
especial para enfrentar a seleção espanhola.
Reclamou, porém, das vuvuzelas, as barulhentas cornetas sopradas à exaustão
pela torcida nesta Copa.
"Quase todos os jogadores
se irritam, não só eu. Mas temos que respeitar, faz parte
das pessoas aqui soprar e fazer barulho."
(EAR, MF, PC E SR)
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