São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 2011

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FOCO

Uruguaios esgotam entradas e se aproximam de recorde

DO ENVIADO A SANTOS

Foram só 15 minutos. Tempo suficiente para a torcida do Peñarol esgotar as 30 mil entradas restantes para a final da Libertadores após a venda exclusiva para sócios.
A expectativa é de um público superior a 54 mil pessoas na partida contra o Santos, amanhã, no estádio Centenário, em Montevidéu.
Se confirmado, será o recorde desta competição. Nada de novo, porém, para a "hinchada" do Peñarol.
Segundo a Conmebol, com dados relativos até os confrontos de ida das semifinais, seis dos dez maiores públicos desta edição da Libertadores são do finalista uruguaio.
Sem contar o jogo de amanhã, o Peñarol já vendeu 280.549 entradas para seus duelos, a melhor média (46.758 por confronto).
O reinado uruguaio, que após a final será responsável por nove dos dez maiores públicos (dois pertencem ao Nacional, que não passou da fase de grupos), interrompe uma supremacia de três anos de clubes brasileiros. Não por coincidência, dos que foram à decisão do torneio.
Fluminense, Cruzeiro e Inter lideraram o quesito. Deles, só os cariocas, em 2008, tiveram média superior à do Peñarol neste ano, com 51.080 pagantes por partida.
Os números dos uruguaios, que voltam a uma decisão depois de 23 anos, quando o Nacional conquistou seu último título, surgem no embalo do ressurgimento do futebol no país vizinho.
No ano passado, a seleção bicampeã do mundo voltou a disputar uma semifinal de Mundial, o que não acontecia desde a derrota para o Brasil na Copa de 1970.
Diego Forlán, que neste final de semana foi homenageado com a carteirinha de sócio número 40 mil do Peñarol, ainda foi eleito o melhor do Mundial sul-africano.
A procura inflaciona os preços dos ingressos na internet. Cambistas revendem entradas por até 15 mil pesos (R$ 1.284, dez vezes o valor oficial do bilhete mais caro).
A empolgação dos torcedores "carboneros" causou ao menos um incidente.
Muitos foram às bilheterias do Centenário, ontem, atrás de ingressos. O palco da decisão, porém, não era ponto de venda. A desinformação irritou torcedores, que atearam fogo no lugar. (LL)


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