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São Paulo, segunda-feira, 14 de julho de 2003

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Rojas ignora Maracanã e trauma

DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO

O gigante vazio não perturbou Roberto Rojas. O chileno parece ter ignorado a sua volta ao palco da farsa que armou há 14 anos.
Com pouco mais de 5.000 torcedores, o Maracanã também não se lembrou daquele goleiro que forjou ter sido atingido por um sinalizador em partida das eliminatórias da Copa de 1990 naquele 3 de setembro de 1989.
Não ouviu vaias da torcida do Fluminense. Não se descontrolou. Parado na beira do gramado, Rojas, 45, ouvia apenas sugestões de seu auxiliar Milton Cruz por meio do ponto eletrônico.
O são-paulino passou pelo gramado no início, no intervalo e no final do jogo como se nada ali lhe trouxesse alguma lembrança do seu maior trauma: depois do episódio, ele foi desmascarado e "morreu" como atleta.
Ontem, 14 anos depois, ele saiu de campo vitorioso. Mas não quis comentar o assunto. Preferiu comentar o fato de o São Paulo ter chegado aos 35 pontos. (MR E SR)


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