São Paulo, quarta-feira, 14 de julho de 2004

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PAINEL FC

Bandeira branca
Eduardo Farah, que no início do ano se engalfinhou com Marco Polo Del Nero, mostrou-se disposto a uma reaproximação com o sucessor na FPF. Em entrevista ao programa "Estação Futebol" (Rede Vida), disse que não teria problemas em se sentar à mesa com o ex-desafeto e até elogiou a atual gestão.

Via de mão única
Por enquanto, Del Nero não se anima com a reaproximação.

Tema da moda
Indagado sobre seu maior feito em 15 anos de gestão, Farah deu uma resposta espantosa: "O trabalho social realizado pelas senhoras do futebol". Não mencionou nem sequer uma atividade realizada na área. Josefina, mulher do cartola aposentado, era diretora social da FPF.

Mirabolante
A federação anunciou que o Paulista pode ser por pontos corridos em 2005, fórmula que agrada aos times grandes, mas esbarra na falta de datas (19). Uma idéia é iniciar o torneio neste ano, só com clubes do interior. Os melhores se juntariam aos grandes no ano que vem.

Bolso cheio
Na reunião que definiu detalhes de Brasil x Bolívia, cartolas calcularam que a renda do jogo, que terá 74,5 mil ingressos, deve superar os R$ 3 milhões. Cada bilhete custará entre R$ 20 e R$ 70. As vendas começam hoje.

Amigos, amigos...
Após encontros com o vice das Organizações Globo, João Roberto Marinho, Márcio Braga diz que o Flamengo quer renovar o contrato do Brasileiro com a emissora. O São Paulo repete o discurso e reclama que o presidente do C13, Fábio Koff, tenta distanciar os clubes da TV.

...negócios à parte
Apesar da intenção de seguir com a Globo, flamenguistas, são-paulinos e corintianos insistem que querem mais do que os R$ 12 mi que recebem hoje da emissora. Pleiteiam R$ 22 mi.

Artilharia milionária
O Vitória já embolsou US$ 300 mil com os 20 gols que Nadson marcou pelo Samsung Blue Wings (CDS). Quando da venda do atleta, em 2003, ficou acertado que o time baiano levaria US$ 15 mil a cada gol do atacante, que tem correspondido.

De esnobada a esnobe
Depois de perder Kátia Cilene, Renê Simões chamou Sissi para a seleção feminina de futebol que irá a Atenas. Longe da equipe há tempos por problemas com o antecessor de Simões, a atacante recusou o convite e não irá aos Jogos. Hoje nos EUA, ela perderia o direito ao "green card" caso retornasse ao Brasil.

Boca fechada
Preocupado com novo fiasco olímpico -o país ficou sem ouro em Sydney-, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, baixou uma norma: ninguém fala de pódio. ""Se alguém falar de previsão de medalhas, não terá autorização do COB."

Número errado
Durante teleconferência para os atletas olímpicos ontem, Nuzman explicou que perguntas poderiam ser feitas por telefone, fax ou e-mail. Mas, o número do fax que anunciou não batia com o que aparecia na tela.

Magrelas
Como as distâncias na Vila Olímpica são grandes -a extensão é de 4,5 km-, o COB arrumou solução inusitada para os deslocamentos internos: enviou a Atenas várias bicicletas.

Antidoping antecipado
Graças à tocha, a polícia grega descobriu uma plantação de maconha em Creta. Helicópteros que faziam a proteção do revezamento na ilha grega avistaram pés da droga e avisaram colegas em terra. Foram destruídos 607 pés de Cannabis sativa.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Marcelo Portugal Gouvêa, ao reclamar do fato de o locutor da Vila Belmiro ter dito que foram os são-paulinos que soltaram rojão em atleta do time do Morumbi no jogo com o Santos:
- Quiseram colocar a culpa na gente, mas quero ver se não vão interditar aquele estádio.

CONTRA-ATAQUE

Guerra de mercado

Autor do gol que eliminou o São Paulo da Libertadores, na semifinal, Jorge Agudelo, do Once Caldas terá que amargar seis meses longe dos gramados.
O atacante foi flagrado no antidoping em urina coletada no dia 19 de maio, na partida de ida contra o Santos, ainda pelas quartas-de-final da competição.
O exame do colombiano detectou a presença de cocaína. A explicação para isso, porém, foi das mais prosaicas. Segundo Agudelo, o culpado de tudo foi o café que tomou em Santos.
- Não tomei nada que tenha a droga. Mas trouxemos da Bolívia um chá de coca, que bebemos antes do jogo porque o café de lá estava muito ruim, contou Agudelo, que, além de justificar o doping, aproveitou para criticar a bebida brasileira, que concorre com o produto colombiano no mercado internacional.


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