São Paulo, sábado, 14 de julho de 2007

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Seguranças usam credenciais provisórias

DA ENVIADA AO RIO
DA SUCURSAL DO RIO

Centenas de policiais envolvidos no esquema de segurança do Pan foram obrigados a usar credenciais provisórias para trabalhar no Maracanã. Os documentos eram feitos na hora em um dos portões de acesso do estádio.
Esta foi a solução encontrada pelos organizadores da cerimônia para contornar o atraso na confecção das credenciais oficiais aos policiais.
No início da tarde, um grande fila foi formada por policiais federais, civis e militares. Muitos reclamavam da desorganização. Eles justificavam que o esquema poderia ser burlado por causa da credenciais de papel.
No final da cerimônia, alguns havia rasgado a credencial provisória. O esquema de segurança do Pan foi um dos itens mais caros do evento. A Senasp (Secretária Nacional de Segurança Pública) gastou R$ 562 milhões nos Jogos, 15% do orçamento do Pan-Americano.
Em 2002, quando o Rio ganhou o direito de receber o evento, os organizadores definiram em um documento enviado a Odepa que a segurança custaria R$ 10 milhões.
Somente de policiais federais, 2.500 agentes de outros estados estão no Rio. No total, 18 mil policiais (federais, civis, militares e da guarda municipal) vão trabalhar no evento.
O esquema de segurança de ontem não conseguiu atender a todos os políticos. Quase todos os vereadores e deputados estaduais do Rio foram ao evento.
Antes da abertura, o ministro Tarso Genro (Justiça) e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) abandonaram os seus carros já dentro do Maracanã e foram andando até o hall dos elevadores, local marcado para as autoridades desembarcarem.
Já o presidente Lula desceu de carro em frente ao hall dos elevadores.


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