São Paulo, quinta-feira, 14 de agosto de 2008

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Fatos inusitados marcam jogo contra anfitriã

DO ENVIADO A QINHUANGDAO

O primeiro jogo de um esporte coletivo do Brasil contra uma seleção da China nos Jogos de Pequim foi bizarro nos dois bancos de reservas.
Pelo lado brasileiro, toda a comissão técnica teve em suas camisas o escudo da CBF, que tem a gigante Nike como fornecedora de camisas, tampado por esparadrapo para não infringir o regulamento olímpico. Dentro de campo, o time joga com uma camisa lisa.
Mas isso não foi nada comparado com o outro lado.
Afastado do cargo de treinador três semanas antes dos Jogos, o sérvio Ratomar Dujkovic ficou no banco do time asiático. Segundo a confederação chinesa, ele agora só "observa os adversários", enquanto o local Yin Tiesheng é o verdadeiro técnico -foi ele quem deu a entrevista obrigatória dos treinadores após jogos da Olimpíada.
Dujkovic fez cara de chefão do time durante o primeiro tempo, mas nem foi para o vestiário no intervalo -ficou no campo, falando no telefone.
Apesar de opor um time virtualmente eliminado, a China, e outro já classificado, o Brasil, o confronto de ontem em Qinhuangdao teve clima quente.
Segundo Dunga, os chineses provocaram o Brasil no intervalo com gritos exagerados e batendo os pés no chão.
"Isso serviu de motivação para a gente. A China não atacou. Para eles, foi sim um amistoso", disse o treinador da seleção brasileira. Jogadores confirmaram terem ficado irritados com os chineses. (PC)


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