São Paulo, Sábado, 14 de Agosto de 1999
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Avô não vai torcer por Paulo Rink

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Agência Folha, em Santos

O atacante Paulo Rink, que é de Curitiba, terá o apoio da família no jogo de hoje. Ou melhor, de quase toda a família.
O avô Ciro, 67, é torcedor fanático do Atlético-PR e já avisou o neto que está muito velho para mudar de clube.
"Quando eu era criancinha, ele costumava me presentear com bolas de futebol com o distintivo do Atlético. Desconfio que hoje ele torcerá por um empate. Fica bom para o time do coração e para o neto", brinca Paulo Rink.
"O pessoal lá de casa alugou um camarote. Toda minha família vai estar lá", conta o atacante, que jogou por 10 anos no Atlético-PR.
"Saí em 97, quando eles venderam meu passe para o Bayer Leverkusen da Alemanha", lembra Paulo Rink, que rendeu ao clube US$ 7 milhões.
Sobre a partida de hoje, o jogador acredita que vence quem tiver melhor aplicação tática. "É um jogo parelho, com respeito mútuo. O Atlético, quando joga em casa, não tem outra alternativa a não ser atacar, a torcida empurra."
Por isso, Paulo Rink quer ver o Santos cauteloso, preocupado primeiro com a defesa, depois com o ataque.
"Temos que jogar com inteligência, dando a responsabilidade ao adversário. A tática do Leão é correta ao reforçar o meio-campo, contendo o ímpeto inicial do Atlético. Com certeza vamos impor nosso ritmo e fazer com que a torcida passe a ser nossa aliada", afirmou o jogador.


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