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Avô não vai
torcer por
Paulo Rink
free-lance para a
Agência Folha, em Santos
O atacante Paulo Rink, que é
de Curitiba, terá o apoio da família no jogo de hoje. Ou melhor, de quase toda a família.
O avô Ciro, 67, é torcedor fanático do Atlético-PR e já avisou o neto que está muito velho para mudar de clube.
"Quando eu era criancinha,
ele costumava me presentear
com bolas de futebol com o
distintivo do Atlético. Desconfio que hoje ele torcerá por um
empate. Fica bom para o time
do coração e para o neto",
brinca Paulo Rink.
"O pessoal lá de casa alugou
um camarote. Toda minha família vai estar lá", conta o atacante, que jogou por 10 anos
no Atlético-PR.
"Saí em 97, quando eles venderam meu passe para o Bayer
Leverkusen da Alemanha",
lembra Paulo Rink, que rendeu ao clube US$ 7 milhões.
Sobre a partida de hoje, o jogador acredita que vence
quem tiver melhor aplicação
tática. "É um jogo parelho,
com respeito mútuo. O Atlético, quando joga em casa, não
tem outra alternativa a não ser
atacar, a torcida empurra."
Por isso, Paulo Rink quer ver
o Santos cauteloso, preocupado primeiro com a defesa, depois com o ataque.
"Temos que jogar com inteligência, dando a responsabilidade ao adversário. A tática do
Leão é correta ao reforçar o
meio-campo, contendo o ímpeto inicial do Atlético. Com
certeza vamos impor nosso ritmo e fazer com que a torcida
passe a ser nossa aliada", afirmou o jogador.
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