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O PERSONAGEM
"Será a chance de a Europa conhecer o Love"
CRISTIANO CIPRIANO POMBO
DA REPORTAGEM LOCAL
A Rússia venera BAGHEP.
E BAGHEP quer a partir de
hoje, diante do Porto, ser venerado por toda a Europa.
Após levar o CSKA à Copa
dos Campeões -fez três
dos cinco gols do clube na
fase preliminar-, BAGHEP,
camisa 11 da equipe, atua no
maior interclubes do mundo com o nome que o consagrou: Vágner Love.
"Comecei bem e agora,
quando entram os grandes,
será a chance de conhecer
um pouco a Europa e de toda a Europa conhecer bem o
Vágner Love", diz o ex-palmeirense, que até agora é
conhecido na Rússia pela
versão local de seu nome,
BAGHEP. Ele estréia na fase
de grupos do interclubes
com novas tranças, vermelhas e azuis, cores do CSKA.
Após sete jogos pelo time
de Moscou, Love, 20, ostenta a média de 0,71 gol (1 por
jogo na Copa). Adaptou-se
bem, mas explica que teve
que criar o próprio mundo.
"Trouxe a família [mãe, Jaira, padrasto, Neto, irmã,
Vânia, e cunhado, Marcelo], CDs, DVDs e, especialmente, 20 kg de feijão."
Para ele, o entrave é a língua. "Russo é difícil. Só conheço os caras do clube, falo
mais com o Daniel [Carvalho]. Até a cabeleireira
quem arranjou foi a Vânia."
A dificuldade fez com que
mudasse a forma de jogar.
"É diferente do Palmeiras,
quando eu fazia um movimento e os caras já enfiavam a bola. Agora, tem hora
que vou para um lado, e a
bola é lançada para o outro.
Funciona na base do grito:
Ahh e Ohh. Aí eles olham."
Com ajuda de tradutor e
prestes a tomar aula de russo, ele diz que, além do faro
de gol, a forma de festejar,
na qual atira, será mantida.
"Em campo, sou matador."
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