Cachimbo da paz

O São Paulo deu grande passo para restabelecer a paz com o Palmeiras, abalada principalmente após o episódio do gás no vestiário são-paulino em clássico no Parque Antarctica, pela semifinal do Paulista deste ano. O presidente do clube, Juvenal Juvêncio, enviou carta ao colega Affonso della Monica dizendo que apóia a realização do jogo entre seus times, pelo segundo turno do Brasileiro, no estádio palmeirense. A partida, que será no dia 19 de outubro, é a única do Palmeiras ainda sem local definido pela CBF.

Inocência. O São Paulo reforça que jamais suspeitou de que a diretoria do Palmeiras tivesse lançado o gás. E diz que, assim como o clássico do primeiro turno ocorreu no Morumbi, o do returno deve ser no Parque Antarctica.

Diplomacia. As negociações de paz entre os clubes foram iniciadas por João Paulo de Jesus Lopes, diretor de futebol do São Paulo, e Luiz Gonzaga Belluzzo, diretor de planejamento palmeirense.

Amendoim. Nem começou a reforma do Parque Antarctica e já há torcedor palmeirense reclamando da capacidade prevista para o estádio, que será de 45 mil pessoas em partidas de futebol. A sugestão, que deverá ser levada à diretoria, é que a arena abrigue, no mínimo, 52 mil.

Forra. Virou motivo de piada no Clube dos 13 a formação do G4, formado por São Paulo, Corinthians, Flamengo e Botafogo. Dizem que os clubes levaram meses para marcar a reunião que oficializou o grupo e, no dia do encontro, na última quinta, dois clubes, Botafogo e Vasco, não foram.

Cabeça. O presidente do Fla, Márcio Braga, tentará convencer Bebeto de Freitas, do Botafogo, a ficar no G4.

Chapa. O técnico Márcio Fernandes, do Santos, tem conversado com freqüência com Cuca, seu ex-chefe e adversário de hoje pelo Brasileiro. Mas diz que não falam sobre o clube da Vila Belmiro.

Medo. Opositores à atual administração do Santos temem ser agredidos como foi o técnico Emerson Leão. Alguns dizem que até já foram à polícia em busca de proteção.

Proposta. O vice de futebol do Corinthians, Mário Gobbi, ofereceu a Paulo Garcia, candidato da oposição à presidência do Corinthians no próximo ano, ser um dos dois vices eleitos na chapa de Andres Sanchez. Garcia recusou.

Reflexo. O departamento de futebol corintiano diz que as categorias de base do clube ficaram sucateadas após o rebaixamento do time principal à Série B, principalmente após o baixo rendimento de suas últimas revelações, Lulinha e Dentinho, em 2007.

Reprise. A diretoria da Portuguesa queria lançar em agosto DVD que narra a ascensão do time à Série A do Brasileiro em 2007. Com a ameaça de rebaixamento, o filme segue guardado.