|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Dirigente da Williams critica ato de Nelsinho
DA ENVIADA A MONZA
Depois de dominar as
atenções nos primeiros dias
em Monza, a suposta armação da Renault no GP de Cingapura de 2008 acabou perdendo espaço para a disputa
pelo campeonato deste ano.
Daqui a uma semana, porém, o Conselho Mundial da
FIA se reunirá em Paris para
ouvir as explicações da escuderia, acusada por Nelsinho
Piquet de lhe pedir que batesse seu carro de propósito
para abrir caminho para a vitória de Fernando Alonso.
Um dos poucos a falar sobre o escândalo ontem, Patrick Head, coproprietário da
Willliams, repudiou a atitude do brasileiro, caso seja
provado que ele bateu mesmo a pedido da Renault.
"Pilotos jovens, antes de se
firmarem na F-1, estão em
uma posição complicada,
mas, se pediram a Nelsinho
que ele batesse seu carro, independentemente de sua posição contratual, ele deveria
ter dito que não", falou.
Em uma das raras aparições no paddock, o bicampeão Emerson Fittipaldi
preferiu não comentar o assunto. "Ainda não conversei
com o Nelsinho nem com o
[Flavio] Briatore, e só depois
que alguma coisa for provada
posso falar o que acho."
Além do julgamento no
Conselho Mundial (na mesma semana que antecede o
GP de Cingapura deste ano),
corre na Justiça francesa um
processo da Renault, que
acusa Nelsinho e seu pai, o
tricampeão Nelson Piquet,
de calúnia e chantagem. O
caso também deve ser levado
à polícia do Reino Unido.
Nelsinho, 24, afirmou que
não se pronunciará mais até
o assunto ser resolvido.
(TC)
Texto Anterior: Vitória é fruto de decisões arriscadas Próximo Texto: Flechada: No pódio, piloto homenageia filho Índice
|