São Paulo, segunda-feira, 14 de setembro de 2009

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Dirigente da Williams critica ato de Nelsinho

DA ENVIADA A MONZA

Depois de dominar as atenções nos primeiros dias em Monza, a suposta armação da Renault no GP de Cingapura de 2008 acabou perdendo espaço para a disputa pelo campeonato deste ano.
Daqui a uma semana, porém, o Conselho Mundial da FIA se reunirá em Paris para ouvir as explicações da escuderia, acusada por Nelsinho Piquet de lhe pedir que batesse seu carro de propósito para abrir caminho para a vitória de Fernando Alonso.
Um dos poucos a falar sobre o escândalo ontem, Patrick Head, coproprietário da Willliams, repudiou a atitude do brasileiro, caso seja provado que ele bateu mesmo a pedido da Renault.
"Pilotos jovens, antes de se firmarem na F-1, estão em uma posição complicada, mas, se pediram a Nelsinho que ele batesse seu carro, independentemente de sua posição contratual, ele deveria ter dito que não", falou.
Em uma das raras aparições no paddock, o bicampeão Emerson Fittipaldi preferiu não comentar o assunto. "Ainda não conversei com o Nelsinho nem com o [Flavio] Briatore, e só depois que alguma coisa for provada posso falar o que acho."
Além do julgamento no Conselho Mundial (na mesma semana que antecede o GP de Cingapura deste ano), corre na Justiça francesa um processo da Renault, que acusa Nelsinho e seu pai, o tricampeão Nelson Piquet, de calúnia e chantagem. O caso também deve ser levado à polícia do Reino Unido.
Nelsinho, 24, afirmou que não se pronunciará mais até o assunto ser resolvido. (TC)


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