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Palmeiras volta à lanterna, mas Culpi continua falando em vaga
DA REPORTAGEM LOCAL
O Palmeiras voltou a ser o lanterna do Brasileiro ontem, mas o
técnico da equipe, Levir Culpi ainda acha que o time pode se classificar para a próxima fase.
A vitória do Bahia por 5 a 3
diante do Atlético-MG levou novamente o time paulista a ocupar
a ponta de baixo da tabela.
É a segunda vez que o time chega à última posição neste torneio,
em que está na zona de rebaixamento desde a quarta rodada.
Com 17 jogos disputados, o time
agora só tem mais sete rodadas
para tentar fugir da segunda divisão do Nacional em 2003.
Para piorar, os palmeirenses,
que acumulam 16 pontos em 17
confrontos, tem dois jogos a mais
que Paysandu (25º, com 16 pontos) e um jogo a mais que o Goiás
(24º, com 17 pontos).
"A situação é grave. Estamos
com a corda no pescoço e não podemos mais errar", disse o lateral
Rubens Cardoso, autor do gol do
empate por 2 a 2 no último minuto com o Juventude, em casa.
"O nosso objetivo no campeonato agora é só esse [fugir do rebaixamento". Não podemos mais
nos iludir", afirmou Zinho.
Apesar do desânimo de seus
atletas, e de sua equipe ter chances remotas de ficar entre os oito
mais bem colocados do Brasileiro, o técnico palmeirense nem toca no assunto rebaixamento.
Após o empate com o time gaúcho, o treinador manteve sua estratégia de exaltar a equipe.
"O time demonstrou capacidade contra o melhor time do campeonato. Temos potencial para
acreditar na classificação."
Além de motivar seus atletas,
Culpi terá a missão de administrar a divisão no elenco, exposta
novamente após o jogo contra o
Juventude pelo atacante Nenê.
Sem citar nomes, o jogador disse que companheiros o acusaram
de ser o responsável pelo tropeço
diante dos gaúchos.
Os jogadores palmeirenses negaram que tenham responsabilizado Nenê pelo resultado.
"Não sei da onde o Nenê tirou
isso. Agora não é hora para fazer
acusações. Perdemos todos juntos", disse Zinho.
Amanhã, a diretoria palmeirense deve entrar com recurso no
STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para tentar anular
o exame antidoping de Pedrinho,
que deu positivo para o uso dihidrobupropiona, metabólito da
Bupropiona, que age como antidepressivo. Anteontem, o presidente do STJD, Luiz Zveiter, disse
que o jogador não está suspenso.
Segundo ele, não houve "intenção" de doping e as provas contra
o jogador são "dúbias".
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