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Scolari, enfim, revê seu quintal favorito
PALMEIRAS
Depois de dez anos, treinador volta a pegar rivais sul-americanos, suas principais vítimas
LUCAS REIS
DE SÃO PAULO
Nenhum território sofreu
tanto nas mãos do palmeirense Luiz Felipe Scolari
quanto a América do Sul.
E faz tempo. A última vez
que Scolari comandou o Palmeiras contra uma equipe
sul-americana foi no empate
ante o Boca Juniors, na final
da Libertadores de 2000.
Hoje, contra o Universitário Sucre, na Bolívia, o Palmeiras inicia sua segunda fase da Copa Sul-Americana,
torneio que virou prioridade
do clube neste segundo semestre -o campeão garante
vaga na Libertadores-2011.
Se depender da experiência de Scolari, o Palmeiras está no caminho certo. Contra
equipes da América do Sul, o
clube, comandado por ele,
tem um aproveitamento de
66,6% dos pontos. Em 33 jogos, de 1997 a 2000, foram 20
vitórias e seis empates.
É mais, por exemplo, do
que conseguiu contra clubes
de São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Rio Grande do
Sul e Paraná, Estados que
mais enfrentou em suas duas
passagens pelo Palmeiras.
Afinal, o palmeirense se
lembra que, com Scolari no
banco, fazia frente aos grandes clubes do continente.
Com ele, conquistou sua
maior glória, a Libertadores
de 1999. E, em três anos de
parceria Palmeiras-Scolari, o
time também ganhou a Copa
Mercosul de 1998 (a Sul-
-Americana daquela época),
e chegou às finais da Mercosul e do Mundial de 1999 e da
Libertadores de 2000.
No meio do caminho havia
sempre um sul-americano.
Experiente, Scolari passa a
receita para eliminar o Sucre.
"Decidimos 70% lá. Dependendo do nosso resultado, não poderemos administrar ou até precisaremos correr muito mais. Como são
apenas dois jogos, temos que
fazer uma decisão primeiro
lá", disse o treinador.
Scolari já afirmou várias
vezes que a expectativa de
vaga na Libertadores está
concentrada nesta Sul-Americana. No Campeonato Brasileiro, o time é o nono colocado, com 43 pontos.
Se passar pelo Sucre (a
partida de volta será na próxima quarta-feira), o Palmeiras enfrentará Atlético-MG
ou Santa Fé, da Venezuela.
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