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Mundial holandês já soma polêmicas
GINÁSTICA
Ídolo local, que usaria cocaína, é cortado, e Coreia do Norte é suspeita de alterar idade de atleta
CRISTIANO CIPRIANO POMBO
DE SÃO PAULO
Nem começou, e o Mundial de ginástica artística em
Roterdã (HOL) já lida com
duas grandes polêmicas.
Fruto de cruzada iniciada
em 2009 pela FIG (Federação
Internacional de Ginástica)
para pôr fim a casos de doping e adulteração de idade,
o torneio terá duas baixas: o
holandês Yuri van Gelder e
todo o time norte-coreano.
O ginasta holandês foi cortado pela federação do país,
que alegou que o campeão
mundial das argolas em 2005
ainda usa cocaína e poderia
ser pego no antidoping.
A notícia caiu como uma
bomba, já que, além de ser o
único holandês em 102 anos
a ter obtido ouro num Mundial, Van Gelder buscaria sua
redenção. Ele ficou suspenso
por um ano após exame ter
apontado uso de cocaína.
"Era provável que o Van
Gelder fosse testado no Mundial, até pelo histórico dele.
Aí os holandeses preferiram
não arriscar", diz Leonardo
Finco, que chefia a delegação do Brasil em Roterdã.
Caso Van Gelder fosse pego, a equipe teria os resultados anulados e ficaria fora da
Olimpíada de 2012. O torneio
que começa no sábado classifica ao Pré-Olímpico.
O corte do holandês se soma ao recurso feito pela Coreia do Norte para que possa
participar do Mundial.
A delegação foi excluída
pela FIG sob suspeita de
adulterar a idade de Hong
Su-jong. A ginasta exibiu três
datas de nascimento diferentes em eventos internacionais. O Comitê Disciplinar
deve definir até amanhã se o
país atua ou não no Mundial.
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