São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 2011

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Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Prefácio

Cartolas palmeirenses veem a briga com Kleber, os atritos com a diretoria e o clima ruim dentro do Parque Antarctica como meios de Luiz Felipe Scolari preparar terreno para sua saída. Entendem que o treinador está montando um cenário que lhe deixe bem com a torcida palmeirense para, quando acabar o Brasileiro, dizer ao presidente Arnaldo Tirone que não há mais clima para permanecer e, assim, deixar o clube amigavelmente.

Prevenção. Ao afastar Kleber do jogo com o Flamengo e prometer que ele não atua mais no clube, a intenção da diretoria era minimizar as chances de Scolari deixar a equipe. Anteriormente, o técnico já havia ameaçado abandonar o time se problemas internos continuassem.

Tentativa. Tirone ainda tentou aparar as arestas com Kleber no fim de setembro. O presidente convidou o atacante e seu agente, Giuseppe Dioguardi, para jantar em São Paulo. Ontem, Tirone disse que o jogador não quer mais ficar no clube. "Ele já vinha demonstrando isso."

Dominó. Jogadores do Palmeiras agora estão preocupados com possíveis retaliações de Scolari. No clube, é dito que o próximo a ser dispensado do time é Valdivia, que já se desentendeu com o treinador várias vezes.

Jogo. O decreto da presidente Dilma Rousseff que concede isenções fiscais à Fifa e às entidades envolvidas na Copa-2014 soou a organizadores do Mundial como uma trégua entre governo e federação. A Fifa, porém, continua insatisfeita com o texto da Lei Geral da Copa.

Vitrola. Um projeto de lei do vereador Agnaldo Timotéo (PR) sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab prevê que, agora, além do hino nacional do Brasil, os estádios terão que executar os hinos dos países visitantes, representados por seus times, quando esses jogarem em São Paulo.

Isonomia. A lei valerá não apenas para o Pacaembu, municipal, mas para todas as outras arenas e eventos esportivos de São Paulo. As competições amadoras também serão obrigadas a executar o hino dos países.

Esquentou. Após o segundo gol do Botafogo, anteontem, no Pacaembu, um torcedor do Corinthians, na cadeira numerada do estádio, começou um bate-boca com cartolas do clube. O torcedor acabou passando mal e saiu do estádio de maca.

Panos quentes. O clube diz que ele foi levado ao hospital Albert Einstein, medicado e liberado. Ontem, o diretor de futebol Roberto Andrade ligou ao torcedor, pedindo desculpas pela confusão.

Colaboraram ADRIANO WILKSON, EVANDRO SPINELLI e LUCAS REIS, de São Paulo

DIVIDIDA
"Entre ele [Kleber] e o [Luiz] Felipe [Scolari], eu escolho o Felipe"
ARNALDO TIRONE
presidente do Palmeiras, sobre a briga do técnico com o atacante




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