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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Olho gordo
O acerto da renovação da Petrobras com o Flamengo e a negociação da Eletrobrás com o Vasco causam
ciúmes no Corinthians e no Palmeiras. No Parque São
Jorge, cartolas resmungam que o presidente Lula cobra títulos e contratações, então precisa ajudar o clube a obter patrocínio estatal. No Palmeiras, opositores desdenham da amizade da cúpula com José Serra.
Falam que ele deveria seguir o exemplo do governador Sérgio Cabral Filho, que apresentou a Eletrobrás
ao Vasco, time para o qual Lula torce no Rio.
Vaquinha. Em jantar com
sócios do Palmeiras e amigos
da diretoria, o grupo de Luiz
Gonzaga Belluzzo levantou
cerca de R$ 45 mil em doações
para sua campanha à presidência. Poucos conselheiros
foram convidados.
Cleptomania. Ao menos
dois dirigentes palmeirenses
que estavam no jantar, num
luxuoso restaurante, levaram
suvenires, como o cardápio e
garrafas de vinho já abertas.
Além da sobremesa, embrulhada em guardanapo.
Contraordem. Apesar de a
FPF agora pregar distância da
entidade nas eleições dos clubes, seus vices Betto Saad,
são-paulino, e Dino Gentile,
dono do restaurante, estavam
no jantar pró-Belluzzo. Mauro Marques também, mas está
licenciado por causa do pleito.
Abraçados. A decisão da
FPF de ter trios de arbitragem
fixos no Estadual gera polêmica. Os juízes não gostaram
de saber que, se um for mal, os
três serão punidos.
Municipal. Orlando Rollo,
opositor santista, reclama de
que avisou à diretoria que o
Santos de Angola se ofereceu
de graça para um amistoso. A
diretoria diz que não foi procurada pelo clube e acertou
com a Portuguesa Santista.
Voo. Corinthians e São Paulo compartilham a sensação
de que a Emirates ganhou publicidade com especulações
de que pode patrociná-los. E
que não assinará contrato.
Pijama. A diretoria corintiana anda irritada com Alberto Dualib. Crê que o ex-mandatário, excluído do quadro
de sócios do clube após o caso
MSI, perdeu o direito de dar
palpite em sua gestão.
Não bate. Giusepe Dioguardi, agente de Rodrigo, estranha o São Paulo dar como
certa a renovação a prazo do
empréstimo do beque. Para o
empresário, até ontem o Dínamo queria receber à vista.
Fim. Por proposta do COB,
a sede do Tietê, falido, deve virar centro olímpico, gerenciado por prefeitura, comitê e
Ministério do Esporte. Berço
de nomes como Maria Lenk e
Maria Esther Bueno, o clube
devolverá o local à prefeitura
paulistana em novembro.
Rivais. A iniciativa é fruto
de pedidos dos paulistanos
para que COB e ministério desenvolvam ações na cidade,
compensando investimentos
no Rio. A secretaria municipal
de Esporte avalia que esse é o
único resultado do apelo.
Colaborou ADALBERTO LEISTER FILHO,
da Reportagem Local
Dividida
"As contratações são razoáveis. O Santos não vai
dar o vexame de 2008, mas também não
chegará a lugar nenhum" De ORLANDO ROLLO, opositor santista, sobre os reforços do time da
Vila Belmiro para a próxima temporada
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