São Paulo, quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Olho gordo

O acerto da renovação da Petrobras com o Flamengo e a negociação da Eletrobrás com o Vasco causam ciúmes no Corinthians e no Palmeiras. No Parque São Jorge, cartolas resmungam que o presidente Lula cobra títulos e contratações, então precisa ajudar o clube a obter patrocínio estatal. No Palmeiras, opositores desdenham da amizade da cúpula com José Serra. Falam que ele deveria seguir o exemplo do governador Sérgio Cabral Filho, que apresentou a Eletrobrás ao Vasco, time para o qual Lula torce no Rio.

Vaquinha. Em jantar com sócios do Palmeiras e amigos da diretoria, o grupo de Luiz Gonzaga Belluzzo levantou cerca de R$ 45 mil em doações para sua campanha à presidência. Poucos conselheiros foram convidados.

Cleptomania. Ao menos dois dirigentes palmeirenses que estavam no jantar, num luxuoso restaurante, levaram suvenires, como o cardápio e garrafas de vinho já abertas. Além da sobremesa, embrulhada em guardanapo.

Contraordem. Apesar de a FPF agora pregar distância da entidade nas eleições dos clubes, seus vices Betto Saad, são-paulino, e Dino Gentile, dono do restaurante, estavam no jantar pró-Belluzzo. Mauro Marques também, mas está licenciado por causa do pleito.

Abraçados. A decisão da FPF de ter trios de arbitragem fixos no Estadual gera polêmica. Os juízes não gostaram de saber que, se um for mal, os três serão punidos.

Municipal. Orlando Rollo, opositor santista, reclama de que avisou à diretoria que o Santos de Angola se ofereceu de graça para um amistoso. A diretoria diz que não foi procurada pelo clube e acertou com a Portuguesa Santista.

Voo. Corinthians e São Paulo compartilham a sensação de que a Emirates ganhou publicidade com especulações de que pode patrociná-los. E que não assinará contrato.

Pijama. A diretoria corintiana anda irritada com Alberto Dualib. Crê que o ex-mandatário, excluído do quadro de sócios do clube após o caso MSI, perdeu o direito de dar palpite em sua gestão.

Não bate. Giusepe Dioguardi, agente de Rodrigo, estranha o São Paulo dar como certa a renovação a prazo do empréstimo do beque. Para o empresário, até ontem o Dínamo queria receber à vista.

Fim. Por proposta do COB, a sede do Tietê, falido, deve virar centro olímpico, gerenciado por prefeitura, comitê e Ministério do Esporte. Berço de nomes como Maria Lenk e Maria Esther Bueno, o clube devolverá o local à prefeitura paulistana em novembro.

Rivais. A iniciativa é fruto de pedidos dos paulistanos para que COB e ministério desenvolvam ações na cidade, compensando investimentos no Rio. A secretaria municipal de Esporte avalia que esse é o único resultado do apelo.


Colaborou ADALBERTO LEISTER FILHO, da Reportagem Local

Dividida

"As contratações são razoáveis. O Santos não vai dar o vexame de 2008, mas também não chegará a lugar nenhum"
De ORLANDO ROLLO, opositor santista, sobre os reforços do time da Vila Belmiro para a próxima temporada


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