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São Paulo, sábado, 15 de fevereiro de 2003

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São Paulo joga de novo por técnico

DA REPORTAGEM LOCAL E
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Preservar o comandante. Essa é a missão dos jogadores do São Paulo no clássico contra o Santos. Se passarem pelo rival, além de ficaram próximos da classificação à próxima fase do Paulista, os atletas do Morumbi darão sobrevida ao técnico Oswaldo de Oliveira.
O treinador, que tem sido pressionado há algum tempo pela diretoria do clube, está com o cargo ameaçado e pode ser demitido caso o time fracasse hoje.
"Ele é um treinador de quem nós gostamos muito. Por isso, fizemos um pacto pela vitória", disse o atacante Reinaldo.
"Os jogadores têm de saber que a pressão não é só em cima do Oswaldo, mas de todos nós."
As palavras dele foram repetidas desde o início da semana por seus companheiros, que declararam apoio irrestrito ao técnico.
Apesar da manifestação em seu favor, Oliveira preferiu minimizar a situação delicada em que se encontra e desdenhou a pressão de alguns dirigentes são-paulinos.
"Se fala muito em pressão, mas nós vamos disputar só mais um jogo de futebol. Isso não me incomoda mais. Eu não estou aqui para dar resposta a ninguém, mas para trabalhar pelo São Paulo."
Pressão de um lado, pressão de outro. A derrota para a Portuguesa Santista por 2 a 0, no meio de semana, deixou o Santos também com os ânimos exaltados. "Já estamos acostumados a jogar assim, sob pressão", disse o capitão santista Paulo Almeida. (EAR E FS)


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